Consumo de alho ajuda a controlar glicemia e colesterol, diz estudo – Jornal Estado de Minas

Consumo de alho ajuda a controlar glicemia e colesterol, diz estudo – Jornal Estado de Minas



O alho é um dos ingredientes mais versáteis na cozinha e há evidências do seu papel na proteção cardiovascular, principalmente como agente aliado contra a hipertensão. Agora, uma revisão de estudos publicados na revista Nutrients aponta para os efeitos benéficos nos níveis de glicose e colesterol.

Pesquisadores chineses se debruçaram sobre mais de dois mil estudos e concluíram que substâncias presentes no vegetal atuam no equilíbrio da produção de insulina — hormônio que permite a entrada de glicose (açúcar) nas células —, promovendo o controle glicêmico no sangue. Esta ação contribui para reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

O trabalho aponta ainda redução dos níveis de LDL, considerado colesterol ruim, e leve aumento do HDL, conhecido como colesterol bom. Esses efeitos têm ação protetora nos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares como a aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias.

Por trás das descobertas estão compostos organossulfurados, com destaque para ajoene, alicina e aliína. Mas ainda é necessário investigar com mais profundidade essas ações do alho no organismo. “Embora o estudo levante hipóteses interessantes, são necessárias mais pesquisas para entender melhor os mecanismos e a quantidade ideal para alcançar os benefícios”, pondera a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Poderes do alho

A reputação do alho pelos seus benefícios para a saúde é antiga. Há até evidências de seu papel antimicrobiano. “Além dos benefícios destacados no estudo, o alho oferece diversas fibras, com ação prebiótica, que contribuem para a microbiota intestinal”, comenta Modenezi. Ela explica que manter esse ecossistema do nosso intestino em equilíbrio fortalece a imunidade e ainda contribui para o humor.

Nativo da Ásia, o alho faz parte de uma família que também inclui cebola, cebolinha e alho-poró. Sua estrutura é composta pela “cabeça”, com 12 ou mais lâmpadas; e os dentes, que concentram os célebres compostos organossulfurados, responsáveis ​​por grande parte das propriedades para a saúde e também pelo cheiro peculiar do vegetal.

Na natureza, tais substâncias servem como estratégia para repelir insetos e outros inimigos. Eles ficam armazenados no vegetal, mas quando ele é picado, mordido ou esmagado, suas células se rompem e começa uma cadeia de reações. Enzimas e outros compostos, que antes estavam separados, se encontram, reagem e, assim, surgem as famosas moléculas responsáveis ​​pelo sabor picante e pelo aroma forte, o do hálito.

Melhor forma de consumir

Giuliana Modenezi lembra, porém, que não adianta investir no alho se a sua alimentação é repleta de opções pouco saudáveis, sem espaço adequado para vegetais, frutas e grãos integrais, por exemplo. Pesquisas sugerem que, para aproveitar todos os atributos desse alimento, o ideal é consumi-lo cru ou, no máximo, adicioná-lo no final dos preparos.

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Mas nem sempre agrada a todos os paladares nessas versões. “Dá para usar de diversas maneiras”, comenta a nutricionista do Einstein. Desde o refogado que serve de base para tantos preparos, como arroz e feijão, até a finalização de molhos para massas. “Quando torrado, o sabor tende a suavizar”, ensina Modenezi. Há também o alho frito, que realça as receitas pela sua crocância.
Aliás, vale destacar que é sempre recomendado priorizar a alimentação em si. Cápsulas de alho só devem ser consumidas com orientação.

“Há situações em que [as cápsulas] representam risco, como mulheres que amamentam e quem faz uso de medicamentos anticoagulantes e anti-hipertensivos”, alerta a nutricionista. “Na verdade, é muito importante ressaltar que o alho não substitui os medicamentos, ninguém deve trocar o remédio por ele”.

Na cozinha, a sugestão é usar sempre verduras frescas e evitar produtos prontos, pois a tendência é que ocorra oxidação e a comida perca qualidade. Mesmo assim, os excessos são contraindicados, principalmente para quem é mais sensível.

A mensagem é usar a criatividade, sem exagerar, afinal seu sabor e cheiro roubam a cena. E depois de provar, a recomendação é melhorar a higiene bucal.



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