A prática de atividades físicas é essencial na reabilitação de pessoas que sofreram AVC (AVC) e reduzindo o risco de sofrer outro evento. O tipo de exercício recomendado depende da extensão da lesão e das sequelas sofridas, mas, em geral, são recomendadas sessões mais longas e de intensidade moderada.
Um estudo recente, publicado na revista científica Stroke, sugere que treinos aeróbicos mais curtos e intensos — chamados HIITs, do inglês High-Intensity Interval Training, ou Treinamento Intervalado de Alta Intensidade — podem melhorar significativamente o desempenho. fitness desses indivíduos.
No treino HIIT, o objetivo é fazer o maior número possível de exercícios em menos tempo. A modalidade já se consolidou entre atletas e adultos que desejam melhorar o nível de condicionamento físico. Como o nome sugere, envolve a prática de exercícios de alta intensidade e com tempo curto, intercalado com recuperação de baixa intensidade (como uma caminhada no meio de um treino de corrida). É possível pratique HIIT levantar pesos, andar de bicicleta, caminhar, entre outras atividades feitas na academia, ao ar livre ou até mesmo em casa.
Para chegar aos resultados, os autores — ligados a instituições de pesquisa do Canadá — avaliaram pessoas entre 40 e 80 anos que haviam sofrido AVC pelo menos seis meses antes da pesquisa. Eles foram divididos em dois grupos: um fez sessões de treinamento HIIT de alta intensidade de 60 segundos, alternando com 60 segundos de exercícios mais leves para recuperação; o outro grupo fez o exercícios convencionais de intensidade moderada.
A intensidade foi medida com base na chamada frequência cardíaca reserva, que é a diferença entre a frequência cardíaca máxima e a frequência cardíaca em repouso. Mas os pesquisadores também se orientaram pela percepção de esforço, ou seja, se um participante achasse que o exercício estava muito forte, poderia reduzir a carga.
Ao final da análise, ambos os grupos apresentaram melhora na resistência ao caminhar após 12 semanas de treinamento. Mas aqueles que praticaram HIIT obtiveram o dobro dos ganhos de condicionamento físico em comparação com aqueles que treinaram normalmente. Estas alterações foram associadas a um menor risco de hospitalizações relacionadas com AVC.
Oito semanas após o término do estudo, os pesquisadores reavaliaram a aptidão cardiorrespiratória dos participantes, que não foram obrigados a manter seu cronograma de exercícios. Os voluntários do grupo HIIT mantiveram bons níveis de condicionamento físico, o que não aconteceu entre aqueles que praticaram exercícios em intensidade moderada.
Uma das hipóteses para explicar este benefício é que o HIIT parece aumentar a produção de proteínas nas mitocôndrias, melhorando a eficiência do sistema cardiovascular. A taxa de oxigênio consumido durante o exercício (uma medida de aptidão cardiorrespiratória) aumentou mais de duas vezes em comparação com o grupo de exercício moderado.
Quando um paciente pode fazer um treino HIIT?
Ainda não existem parâmetros estabelecidos para quando exatamente alguém que sofreu um derrame você pode fazer HIIT ou qual a melhor maneira de fazer isso. Portanto, as rotinas desta modalidade devem ser abordadas com cautela e definidas com o auxílio do neurologista e do profissional de saúde que cuidará da reabilitação.
Segundo a neurologista Polyana Piza, do Hospital Israelita Albert Einstein, um treinamento que combina exercícios aeróbicos e a resistência pode auxiliar a capacidade funcional, a força muscular e a flexibilidade – fatores extremamente importantes na reabilitação da maioria dos pacientes que sofreram acidente vascular cerebral. Mas, no início, a intensidade e a duração devem ser adaptadas às condições específicas de cada pessoa.
Antes de definir o melhor treino, é importante identificar a perda funcional após o AVC, pois esta varia de acordo com a área cerebral afetada. Por exemplo: se o AVC ocorreu na área motora e como consequência houve diminuição de força em um dos lados do corpo, o indivíduo será beneficiado com esse treino e poderá acompanhá-lo desde o início. Por outro lado, se a sequela for coordenação e equilíbrio, as indicações serão diferentes.
“Os pacientes que se enquadram no perfil estudado certamente se beneficiarão de uma opção adicional de reabilitação. Adaptar treinos eficientes e otimizar o dia a dia faz muita diferença porque facilita a adesão ao tratamento”, comenta Polyana. Mas é necessário aguardar mais estudos para saber se estes benefícios se aplicam a outras populações.
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