A nova jogada de Alexandre de Moraes contra Bolsonaro no TSE

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Quando as luzes da sua administração se apagaram, o ministro Alexandre de Moraes tomou uma decisão importante no processo que é a menina dos olhos do tribunal. Pelo menos, em sua gestão…

O magistrado rejeitou recurso de JairBolsonaro em um dos casos que tornaram o ex-presidente inelegível: o aproveitamento eleitoral das comemorações do 07 de setembro.

Trata-se do abuso do poder político e económico por parte de um político que tudo fez para transformar as instituições do Estado num grande aparelho ideológico e repressivo da democracia.

Bolsonaro queria que Forças Armadas eram dele e não do Brasil. Ele buscou isso durante todo o seu mandato, entre 2019 e 2022.

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No dia 7 de Setembro, mais próximo da sua tentativa de reeleição, lançou o culminar desta obsessão. Quase funcionou, mas não funcionou. E por vários motivos que não vêm ao caso.

Agora, a uma semana de deixar a presidência do tribunal, Alexandre de Moraes reafirmou a ilegalidade que os advogados de Bolsonaro não veem de jeito nenhum.

Os seus defensores acreditam que todo aquele teatro golpista no Dia da Independência foi, na verdade, “evidência de um presidente da República que valoriza atos simbólicos, notadamente os cívico-militares”.

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O ministro disse que as denúncias nem cabem nos autos e também refutou outro ponto fantasioso dos advogados, de que houve restrição à defesa.

Nos bastidores do tribunal e nas entrelinhas da gestão de Alexandre de Moraes, esse processo é ainda mais importante, simbolicamente, do que o do encontro com os embaixadores em que Bolsonaro atacou vilmente o urnas eletrônicas.

Ambos o deixaram inelegível até 2030. Nos autos, busca-se desfazer o mais notório notícias falsas já inventado pelo bolsonarismo. A outra – bem, a outra – expôs o cerne daquilo que a extrema direita brasileira tinha como objetivo: o golpe de Estado e a destruição do Estado democrático de direito que, quatro meses e um dia depois, quase se concretizou.



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