Crise no governo: Lula amplia confusão sobre a Pet…

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Foi uma boa idéia: realizar a conferência da ONU sobre mudanças climáticas no Brasil. Semanas antes de retornar ao Planalto Palace em novembro de 2022, Lula garantiu a luz verde das Nações Unidas para organizar a COP-30 na Amazônia. Ele escolheu Belém fazer Pará para sediar o evento por razão política, para recompensar o clã Barbalho que domina a política local e tem uma influência notória no Congresso.

A confirmação da COP-30 no coração da Amazônia tornou a boa idéia que se tornou brilhante. Entre outras razões, porque sugeriu um norte para o novo governo. Nas palavras de Lula na época: “Seremos cada vez mais afirmativos diante do desafio de enfrentar as mudanças climáticas, alinhadas com os compromissos acordados em Paris e orientados pela busca pela descarbonização da economia global”.

Dada a partida, verificou -se que a retórica enfrentou realidades locais e nacionais. Belém é uma cidade complexa, com uma população de 1,4 milhão, quase metade da vida em palafitas em áreas úmidas. Cerca de 1 milhão de pessoas não têm acesso ao serviço de coleta de esgoto. Existem oito em cada dez habitantes historicamente impotentes em saneamento por sucessivos governos federais, estaduais e municipais, à direita, no centro e nos partidos de esquerda.

O brilho da iniciativa foi ameaçado pela falta de infraestrutura urbana, mas o COP-30 no coração da Amazônia ainda era uma boa idéia. Lula ganhou o dinheiro necessário para obras de emergência, necessárias para receber milhares de delegações nacionais e estrangeiras – a Itaipu Binocional Electricity Company, por exemplo, contribuiu com doação bilionária. Os governos locais concordaram na construção e adaptação das instalações e dragagem de Porto para receber transatlântico que funcionará como hotéis durante a reunião, para aliviar o problema do hotel quase não existente na capital de Pará.

O esforço governamental e a alegria contagiosa dos habitantes de Belém reforçaram a percepção de que o COP-30 no coração da Amazônia prevaleceu como uma boa idéia.

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À distância, a cerca de 600 quilômetros da foz da Amazônia, Petrobras havia estacionado uma baqueta. Era uma forma de pressão da empresa, apoiada pelo Ministério das Minas e Energia. Ela queria “acelerar” a autorização de Ibama, com o fim do ministério do meio ambiente, para a prospecção de petróleo em uma pequena área estudada, onde os concorrentes estrangeiros falharam.

A Petrobras gastou cerca de um milhão de dólares por dia, por um semestre entre 2022 e 2023, apenas com o estacionamento do navio no mar alto para ruplar esta operação de lobby em Brasília. Ele perdeu a batalha da pressão inicial e retirou a investigação.

Então, Lula deu ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é afiliada ao PSD, mas no Congresso foi tratado como um “ministro da cota pessoal de Lula”, uma maneira irônica de situá -lo nas margens do espectro do partido alianças.

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Silveira cruzou 2024 ao rejeitar a demissão e a sucessão encarregada de Petrobras e ampliando a crise dentro do governo com o Ministro do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente de Ibama, Rodrigo Agostinho. Sempre com o apoio da elite política amazônica – destacando o banco no Congresso – e o endosso de Lula.

Na semana passada, depois de se reunir com o presidente do Senado, David Alcolumbre, Amapá, Lula passou por ataque direto. Ele anunciou a decisão de liberar Petrobras para procurar petróleo na área em frente ao foz do Amazonas. Marina Silva divulgou uma extensa nota para dizer em essência: “Eu afirmei em várias ocasiões e reitere: precisamos nos separar de quem são as habilidades da definição de política energética brasileira e cujas habilidades de concessão de licenças ambientais são”.

Em português, ela disse que Lula precisa assumir a responsabilidade pela confusão que está criando entre política ambiental e política energética para o benefício de uma empresa de petróleo.

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Nesta quarta -feira (12/2), em Macapá, onde estava em homenagem ao senador Alcolumbre, Lula aumentou o volume de pressão sobre Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. Ele criticou o rito técnico e legal na liberação de licença ambiental para a Petrobras: “É uma Lenga-Lenga, parece contra o governo”. No estilo antigo de “We Contraks”, ele anunciou que o chefe da Casa Civil, Rui Costa, se encontrará com o presidente de Ibama e decretou: “Precisamos autorizar que a Petrobras faz pesquisas”.

É possível que a confusão possa renunciar em Ibama, mas quatro meses após a reunião da ONU, é menos provável que ocorra no ambiente. É certo, no entanto, que Lula entrou em um político personalizado com verde de todas as tonalidades: a conferência climática em Belém pode se tornar um protesto global contra a indústria do petróleo. Foi uma boa ideia copiar 30 no coração da Amazônia. Era.



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