Na CSW68, Moçambicanos ressaltam impulso à educação pela igualdade de gênero

Na CSW68, Moçambicanos ressaltam impulso à educação pela igualdade de gênero



Milhares de participantes na 68.ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW, que decorre desde segunda-feira em Nova Iorque, representam entidades externas aos governos. Em eventos paralelos, há também representantes de Moçambique.

A presidente da III Comissão da Assembleia da República, Lúcia Mafuiane, enfatizou a influência das deputadas no incentivo às mulheres para alcançarem altos cargos na política e na sociedade.

Mulheres na política

Na Assembleia da República, as deputadas representam 42% dos 250 membros do órgão, que é liderado por uma mulher.

Mafuiane destaca que o país tem muita experiência com potencial para alimentar o encontro global que se realiza sob o lema “Fortalecer as instituições e o financiamento para alcançar a igualdade de género”

“O próprio governo de Moçambique abre espaço para que muitas crianças, meninas, tenham acesso à educação. Existem instituições de ensino que oferecem bolsas de estudo para que meninas tenham acesso à educação. Por exemplo, já se disse que as profissões eram para meninas. Eles estão se aventurando e indo bem. Os pais que antes pensavam que uma menina ao crescer tinha que se casar, um casamento forçado, agora começam a abrir espaço e percebem que mandar uma menina para a escola é um benefício maior.”

As ações de incentivo a uma educação que empodere mais mulheres visam combater a pobreza, começando por ajudar os beneficiários às famílias, destacou a parlamentar.

Construção escolar

Da sociedade civil, a Fundação de Caridade Tzu Chi Moçambique lembrou ao mundo que há cinco anos prometeu construir dezenas de escolas após o ciclone Idai. Um deles foi inaugurado recentemente para 10 mil estudantes em Mafambisse, centro do país.

Em Moçambique, a organização filantrópica global entregou mais de 3.000 casas a vítimas de eventos climáticos extremos, em conformidade com critérios de igualdade de género. O presidente da fundação no país, Dino Foi, explica a importância da educação para o empoderamento feminino.

“Queremos investir mais em educação. Nosso empoderamento das mulheres tem que estar na educação e queremos tirar vantagem disso. Agora que estamos a reconstruir escolas, agora que estamos a construir 3.000 casas, incluam as mulheres no centro. Mas mais do que isso, o mais interessante, o que conta, é que normalmente, quando entrego as chaves às famílias, a senhora recebe. Nós, homens, normalmente dizemos que somos os chefes de família, somos os chefes de casa, mas em casa quem administra é a mulher.”

A fundação incentiva a representação da mulher na sociedade, replicando o modelo de figura feminina que reuniu outras 30 pessoas para criar a organização, que há quase 60 anos inspira ações para colocar mais mulheres nos mais altos níveis.



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