“Era hora de puxar o freio”, diz o medalhista olímpico Bruno Fratus

“Era hora de puxar o freio”, diz o medalhista olímpico Bruno Fratus


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A decisão foi difícil, dolorosa e triste — mas não havia como adiá-la. O nadador Bruno Fratus, medalhista de bronze nos 50 metros nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, e uma das estrelas brasileiras por Paris, desistiu das provas dos Jogos de julho e agosto. Para ele, finalmente, não haverá Paris. “Depois de um período de negação, percebi que era hora de pisar no freio”, disse ele Amarelo no ar, de VEJA, em conversa com Marcela Rahal e Fábio Altman. “Há um momento em que a resiliência pode representar um sacrifício.” Após sucessivas lesões, no ombro e depois no joelho, ele jogou a toalha. Ele só usaria o boné se conseguisse marcar um bom tempo.

Fratus, reconhecido pela excelência na natação, mas também pela inegociável sinceridade de suas opiniões, fará falta nas maiores competições — na piscina, sem dúvida, mas também pela liderança natural que exerce. A VEJA, ele disse ser totalmente a favor do pagamento em dinheiro aos atletas medalhistas, conforme anunciado pela Federação Internacional de Atletismo, “porque para ser atleta olímpico é preciso dedicar a vida inteiramente a isso”. Ele disse não concordar com a realização dos chamados Enhanced Games, o Jogos aprimorados, uma ideia maluca de um empresário australiano, mas ele acha interessante que a discussão tenha sido aberta. “Doping é trapaça, mas é melhor estudar o assunto do que sufocá-lo permanentemente.”

A conversa de Fratus para Amarelas On Air, de VEJA, inaugura as entrevistas em torno do evento em Paris.



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