Rock in Rio: a triste verdade apontada pelas vendas do ‘Dia do Brasil’

Rock in Rio: a triste verdade apontada pelas vendas do ‘Dia do Brasil’



Ó Rock no Rio Abriu as vendas gerais nesta quinta-feira, dia 23, e a maioria das datas esgotou. Entre os que ainda têm ingressos disponíveis, porém, está o “Dia do Brasil” (21 de setembro), uma aposta arriscada do festival que parece não ter pegado totalmente o público. Concebida como uma espécie de celebração da música nacional, a ideia esbarra em uma questão prática: é difícil convencer o público a pagar 795 reais para ver apenas um punhado de atrações nacionais que estão constantemente em festivais menores ou em shows solo com preços mais acessíveis. preços e setlists. mais trabalhado.

Além do preço alto e sem nenhum tipo de conforto pela experiência “raiz” vendida pelos festivais, o modelo escolhido para o evento também não ajuda: separados por gênero, os mais de 70 artistas nacionais terão tempo para, no máximo, apresentar duas ou três músicas em shows temáticos e coletivos: em “Para Sempre: Sertanejo”, por exemplo, Chitãozinho & Xororó integram a Orquestra de Heliópolis e recebem convidados como Ana Castela, Junior, Luan Santana e Simone Mendes. Na homenagem ao Rock, eles se apresentam Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino e Toni Garrido. Há também especiais dedicados à MPB, Pop, Trap, Rap, Bossa Nova, Samba e outros gêneros “homenageados” no mesmo formato.

Olhando toda essa salada, a impressão que fica é que o “Dia do Brasil” compartilha a energia de eventos como Criança Esperança ou o Show da Virada (que é gratuito, destaca-se) onde vários convidados se reúnem no palco para lindas apresentações comemorativas, mas nenhum deles tem tempo para entregar um show completo, que de fato cative o público e valha o preço cobrado pelo Rock no Rio. Na vontade de homenagear a todos, com pouca ou nenhuma curadoria, acabamos não honrando o legado de ninguém. Para quem gosta de um ou outro artista, por exemplo, vale mais a pena pagar um show solo e ter a garantia de uma apresentação completa. Até setembro, claro, há muito caminho a percorrer, e há quem ainda pague muito dinheiro para ver as estrelas se encontrarem no mesmo espaço — mas a julgar pelas vendas iniciais, essa não é a opção para o maioria.

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