Somália instada a tomar “ações concretas” contra funcionários que violam os direitos dos cidadãos

Somália instada a tomar “ações concretas” contra funcionários que violam os direitos dos cidadãos



A conclusão de uma visita oficial à nação do Corno de África, Isha Dyfan, destacou o impacto sobre os civis, especialmente mulheres e crianças, que continuam a suportar o peso dos ataques mortais perpetrados pelos terroristas do Al-Shabaab.

Condeno veementemente os contínuos ataques mortais levados a cabo pelo Al-Shabaab e insto o Governo a tomar todas as medidas para garantir a protecção dos civis.e que os grupos armados cumpram rigorosamente as obrigações que lhes são aplicáveis ​​no âmbito dos direitos humanos e humanitários internacionais”, disse ela.

“É também importante que o Governo tome medidas concretas para processar funcionários do Estado envolvidos em violações dos direitos humanos, garantir que os responsáveis ​​fossem responsabilizados e que os sobreviventes de tais violações foram adequadamente compensados.”

Durante a sua visita, ela realizou uma série de reuniões com representantes do Governo Federal da Somália, da sociedade civil, da Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) e de várias agências da ONU.

Tomar medidas contra a violência sexual

A Sra. Dyfan também pediu às autoridades investigar e processar prontamente casos de violência sexual e de género.

Ela disse que as alegações de violação e violação colectiva combinadas com homicídio devem ser tratadas de forma eficaz, garantindo que os alegados perpetradores sejam identificados e levados à justiça.

“Todas as medidas necessárias devem ser tomadas para reforçar a capacidade de investigação e acusação de violência sexual e baseada no género e para promover um ambiente seguro onde vítimas e sobreviventes possam denunciar crimes sem medo de represálias ou estigma e garantir que as vítimas sejam protegidas e tenham acesso à justiça e a soluções eficazes”, acrescentou.

Restrições ao espaço cívico

O perito independente manifestou ainda sérias preocupações sobre as contínuas restrições ao espaço cívico, incluindo assédio, prisão arbitrária, detenção e prisão de jornalistas e meios de comunicação social, levando à autocensura.

“A um espaço cívico seguro e inclusivo é essencial para a boa governação e o Estado de direito e pode ajudar a reduzir e prevenir a violência”, apelou.

“Embora me sinta encorajada pela nomeação dos membros da Comunicação Social Nacional da Somália para melhorar o panorama mediático, também recebi preocupações de que o processo não está em conformidade com a lei da comunicação social”, acrescentou.

A ajuda internacional era urgente

Em conclusão, a Sra. Dyfan também apelou à comunidade internacional para continuar a sua assistência à Somália para fortalecer as instituições federais e estatais para promover o Estado de direito e os direitos humanos.

“Exorto também a comunidade internacional a intensificar a sua resposta humanitária e a fortalecer a resiliência a longo prazo contra desastres futuros na Somália, uma vez que o país continua a enfrentar sérios desafios humanitários e climáticos cíclicos”, disse ela.

Especialista independente

A Sra. Dyfan foi nomeada como a Especialista Independente sobre a Situação dos Direitos Humanos na Somália pelo Conselho de Direitos Humanos em maio de 2020.

Ela faz parte do Conselho Procedimentos Especiaisum grupo de Relatores Especiais e outros especialistas, mandatados para monitorar e avaliar a proteção e promoção dos direitos humanos em determinadas situações temáticas ou nacionais.

Os especialistas trabalham voluntariamente, não são funcionários da ONU e não recebem salário.



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