Uma nova experiência para entender o caminho para a liberdade através do DC

Uma nova trilha histórica em DC convida as pessoas a aprender sobre as figuras e lugares ocultos em uma cidade que moldou a jornada para a liberdade e a igualdade.

Chama-se “51 Passos para a Liberdade,” e inclui um caminho de 51 degraus, ou paradas, de Georgetown a Anacostia. Sandra Jowers-Barber, co-presidente do Comitê Consultivo de Historiadores do 51 Steps, disse que é diferente de outros passeios históricos.

“Não é apenas ‘venha fazer uma viagem e abrir um aplicativo’. É ‘venha ser iluminado, entenda os desafios que as pessoas superaram e como trabalharam juntas para superar esses desafios’”.

O nome da trilha vem da ideia de unidade, disse HH Leonards, cofundador da trilha.

“Cinquenta estados, uma nação, é disso que se trata. Queremos unir nosso país e encontrar nossas semelhanças”, disse ela.

A trilha se estende por mais de 13 quilômetros e é dividida em seis unidades: Georgetown, Dupont/Foggy Bottom, Strivers’ Section, Anacostia, U Street, Downtown e The Mall. Inclui paradas em museus, igrejas, casas de reunião, cemitérios, senzalas, parques, casas e jardins.

Barber disse que as paradas contam a história da busca dos Estados Unidos por justiça e democracia.

“Uma das coisas que 51 Passos para a Liberdade está fazendo é também validar aqueles indivíduos nesses bairros que sempre souberam que coisas importantes aconteceram”, disse ela.

A trilha interativa inclui a utilização de um aplicativo que incorpora realidade aumentada (AR), onde você pode entrar, por exemplo, na casa de Frederick Douglass e ouvi-lo falar. No campus da Howard University, onde ficava o antigo estádio de beisebol Griffith, você pode ver o astro da Negro League, Josh Gibson, rebatendo home runs.

Leonards disse que à medida que a experiência se desenvolve, haverá experiências de AR em cada parada da trilha.

“É uma forma de alcançar pessoas que talvez não consigam aprender de forma tradicional o que é a história e permite sentir a história”, disse ela.

Leonards, citando sua amiga Rosa Parks, ícone dos direitos civis, disse que o objetivo da trilha é mais do que vivenciar a história, é aprender com ela.

Ela disse que Parks costumava dizer: “Estamos nos escondendo atrás das leis, não estamos gastando tempo para mudar o coração das pessoas. Se não mudarmos o coração das pessoas, as leis voltarão atrás.”

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