O aplicativo torna uma das maiores bibliotecas de DC mais acessível para usuários cegos e com baixa visão

Parado na entrada da Biblioteca Memorial Martin Luther King Jr. em DC, Kevin Kline pegou seu telefone e abriu o aplicativo GoodMaps, buscando instruções para chegar a um café próximo.

Depois de alguns segundos, a tecnologia começou a guiar Kline, que é cego e trabalha na GoodMaps. O aplicativo ditava instruções pelos alto-falantes do telefone, e tudo o que Kline precisava fazer era segurar o telefone durante a caminhada.

A Biblioteca Pública de DC possui uma assinatura do aplicativo, que fornece aos usuários instruções passo a passo sobre uma de suas maiores bibliotecas. Anteriormente, a cidade disse que cerca de duas dezenas de pessoas cegas ou com baixa visão pediam guias todas as semanas para ajudá-las a se locomover. Agora, isso não é mais necessário.

“Esta é uma biblioteca de primeira linha e é tão grande que pode ser fácil se perder”, disse Janice Samuel, que está usando a tecnologia. “Para pessoas cegas e com baixa visão, elas podem navegar facilmente sem assistência. E todo mundo quer ser independente.”

O aplicativo, gratuito e disponível para usuários de iPhone e Android, conta com a câmera do telefone para auxiliar na navegação. Ele examina paredes e tetos e, em três ou quatro segundos, direciona os visitantes a cerca de 60 centímetros de onde eles desejam ir no edifício.

A empresa, disse Kline, fez uma varredura lidar e obteve imagens de 360 ​​graus da estrutura do edifício. Enquanto os visitantes usam o aplicativo, a câmera do telefone compara virtualmente o que vê com o que foi digitalizado, disse Kline.

A MLK Memorial Library é a primeira a ser incluída no aplicativo, segundo Shelby Singleton, coordenador do programa de tecnologia assistiva do sistema de biblioteca. Foi selecionado devido ao seu tamanho.

“Há tanta coisa acontecendo neste prédio, tantos departamentos sempre tendo um evento ou outro acontecendo neste momento”, disse Singleton. “Ter a ferramenta disponível onde você não precisa entrar e fazer uma nova varredura sempre que algo muda, funcionou muito bem.”

Para Samuel, é útil não ter que pedir a alguém para orientá-la.

“Às vezes, as pessoas não querem ir aos lugares porque não conhecem o local, e isso é algo que pode ajudá-las a navegar”, disse Samuel.

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