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O secretário de Estado, Antony Blinken, regressa à Europa na segunda-feira para o que provavelmente será a última reunião de alto nível da NATO antes de a administração Biden deixar o cargo no próximo mês.
Reforçar o apoio aliado à Ucrânia antes do regresso do presidente eleito, Donald Trump, à Casa Branca, em Janeiro, estará no topo da agenda das reuniões dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas, na terça e quarta-feira, de acordo com o Departamento de Estado.
Blinken irá “discutir prioridades para a segurança transatlântica, incluindo o apoio à luta da Ucrânia contra a invasão da Rússia, o aprofundamento da cooperação com os parceiros do sul da NATO nas regiões do Médio Oriente, Norte de África e Sahel, e a preparação para a próxima cimeira em Haia”, disse o departamento em uma declaração.
O presidente cessante, Joe Biden, não estará no poder quando os líderes da OTAN se reunirem para a sua próxima cimeira em junho, mas intensificou a entrega de armas e outro material à Ucrânia nos últimos meses e também aliviou as restrições sobre como Kiev pode usá-los.
O objetivo de Biden é colocar a Ucrânia na melhor posição possível para negociar um acordo e ocorreu num momento em que Moscovo fez avanços significativos no conflito e as tropas norte-coreanas se deslocaram para ajudar as forças russas.
Em contraste, Trump tem sido céptico em relação à assistência dos EUA e sugeriu que a sua administração a reduzirá drasticamente ou acabará com ela. Ele também nomeou o ex-general Keith Kellogg para supervisionar os esforços para mediar o fim da guerra.
De Bruxelas, Blinken viajará para Malta, onde participará na quinta-feira numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, um grupo que tem sido desafiado pelos recentes acontecimentos na Ucrânia, na Geórgia e noutros locais.
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