Zema sobre PEC da Segurança: ‘O criminoso precisa pagar mais’

Ao comentar Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública do Governo Federalo governador Romeu Zema (Novo) voltou a defender penas mais duras. “O criminoso precisa pagar mais”, declarou.

Em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (8/8), o governador de Minas Gerais afirmou que não conhece a proposta “a fundo”, mas é sempre a favor de “qualquer avanço”. Além disso, ele espera que o Governo Federal dialoge com outras autoridades políticas sobre o projeto.

A declaração foi dada na abertura da 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizada na região do Parque Estadual da Pedra Azul, no Espírito Santo. Durante o evento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentou um breve resumo da PEC aos governadores presentes.

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“Somos a favor de qualquer avanço na saúde, na segurança pública, na educação. E o que a gente quer, como eu disse, é diálogo (…). Não conheço a fundo a PEC, ela será analisada, será debatida”, disse Zema.

Conforme informou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer ampliar a discussão da PEC da Segurança Pública, ouvindo a opinião da sociedade, dos governadores e de outros Poderes em “uma discussão democrática”.

“Entendemos que a segurança pública, ao lado da educação e da saúde, representa problemas que afligem o cidadão comum. A proposta é interessante e estou convencido de que precisamos incluir a segurança pública na Constituição. Vale ressaltar que esta PEC só entrará em vigor depois de amplamente discutida. Nenhuma reforma será realizada sem participação e sem qualquer risco autônomo local assegurado pela Carta Magna”, disse Lewandowski no evento.

Endurecimento de penas

Zema também voltou a defender o endurecimento das penas como medida de combate à criminalidade no país. Para o governador de Minas Gerais, é preciso adotar uma postura mais rígida com os criminosos.

“O que eu enfatizo aqui é o seguinte: precisamos aumentar o custo do crime no Brasil, é isso que é necessário. Não podemos reduzir esse custo ou mantê-lo como está. Caso contrário, continuaremos convivendo com altos índices de homicídios e criminalidade”, afirmou o governador.