Zema diz temer que proposta de Pacheco para a dívida não seja ‘suficiente’

Zema diz temer que proposta de Pacheco para a dívida não seja ‘suficiente’



O governador Romeu Zema (Novo) disse temer que o projeto de renegociação da dívida dos estados com a União, proposto pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), não resolva o problema das dívidas bilionárias. O presidente mineiro se reuniu com o parlamentar junto com outros governadores do Sul e Sudeste, em Brasília, nesta terça-feira (2/7).

Segundo Zema, as medidas propostas por Pacheco são “produtivas”, mas é necessário um pacote mais “robusto” para resolver o problema. “Temo que não sejam suficientes para tornar viáveis ​​os Estados endividados. Vai ajudar, sem dúvida, e minha gratidão fica registrada”, afirmou.

O chefe do Palácio Tiradentes cita, por exemplo, a redução dos juros de correção da dívida como compensação aos investimentos no ensino secundário profissional, medida proposta pela primeira vez pelo Ministério da Fazenda. O governador lembrou que Minas Gerais, com uma dívida de mais de R$ 160 bilhões, já investe no segmento, mas os gastos precisariam ser aumentados.

“Precisamos considerar o que já está feito, e não o que será feito mais. Caso contrário, basta tirar de um bolso e colocar no outro. Minas Gerais já é um estado muito bem servido em termos de ensino técnico profissionalizante. Somos o estado com mais alunos nesse critério. Ao colocar mais (investimento) em um produto que já tem oferta adequada, você estaria desperdiçando dinheiro e não resolvendo o problema”, afirmou.

O projeto também deverá conter a possibilidade de compensação em valores em troca de investimentos em infraestrutura, o que Zema avaliou como uma “boa” medida, mas destacou que o volume precisa ser significativo. “Se for muito limitado acaba por não contribuir”, frisou.

Zema reforçou a necessidade de redução dos juros de correção da dívida, o que, segundo ele, prejudica a capacidade de investimento dos governos estaduais. O governador afirma que o índice construído pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) +4% passa a ser uma cobrança “proibitiva”.

O chefe do Executivo mineiro também classificou como positiva a possibilidade de federalizar ativos estaduais para amortizar valores de dívidas, veja a entrega da Companhia de Desenvolvimento (Codemig), mas afirmou que a dívida continuaria “monstruosa”.

“Para uma dívida como a de Minas, de R$ 160 bilhões, se você transferir, dar baixa em ativos de R$ 20, R$ 30 ou R$ 40 (bilhões), você continua com uma dívida monstruosa que acaba inviabilizando uma boa gestão. Então precisamos repensar como resolver essa questão da dívida, e espero que boas propostas sejam agregadas tanto na Câmara quanto no Senado”, completou.

Também participaram do encontro com Pacheco os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); do Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD).



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