Zema busca apoio dos Poderes ao teto de gastos e acordo com a União

Zema busca apoio dos Poderes ao teto de gastos e acordo com a União



O governador Romeu Zema (Novo) reuniu representantes dos demais Poderes de Minas Gerais nesta segunda-feira (2/9), buscando o apoio das entidades para manter o acordo com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao retomada do pagamento da dívida com a União, avaliada em R$ 165 bilhões. Na ocasião, também foi apresentada a proposta de Orçamento do Estado para 2025, que deverá levar em conta o Regime de Recuperação Federal (RRF) aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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O Estado de Minas apurou que o governo do estado tenta negociar as despesas previstas no orçamento do próximo ano para garantir o equilíbrio fiscal estipulado pelo Teto de Gastos. Esse dispositivo limita o crescimento das despesas primárias do Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ).

No entanto, cabe ao Palácio Tiradentes assumir a indenização em caso de aumento das despesas dos demais Poderes acima do limite. O decreto prevê que, caso o teto seja ultrapassado, o governo precisará reduzir suas despesas discricionárias (recursos para financiamento e investimentos) para que as despesas voltem ao limite estabelecido.

O decreto teria surpreendido os demais Poderes, pois foi editado poucas horas após a apresentação do acordo com a União. Há receio entre os membros do Executivo de que, caso o teto orçamentário não seja respeitado, as negociações com a União possam recomeçar do zero. Nesse contexto, o governo estadual estaria disposto a assumir eventuais excessos dos outros Poderes acima da inflação, mas dentro de um limite estabelecido.

Em entrevista à coluna EM Minasda colunista Bertha Maakroun, o vice-governador Mateus Simões revelou que dois Projetos de Lei Orçamentária Anual (PLOA) serão encaminhados à Assembleia: um no âmbito do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e outro no âmbito do programa Plenário de Pagamento da Dívida do Estado (Propag), aprovado pelo Senado Federal, mas ainda sem votação na Câmara dos Deputados.

Enquanto no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) o crescimento orçamentário está limitado à inflação, prevista pelo Banco Central em 4,5%, no Programa de Pagamento Integral da Dívida do Estado (Propag) a expansão das despesas pode chegar a 8%, considerando o Consumidor Amplo Nacional. Índice de Preços (IPCA) mais 100% do índice, caso o Estado obtenha superávit.

O acordo assinado com a União prevê a retomada do pagamento da dívida a partir de 1º de outubro, enquanto o RRF está aprovado desde agosto. Segundo Simões, a parcela deverá ficar em torno de R$ 360 milhões. O governo Zema pretende pagar R$ 1 bilhão ao governo federal até o final do ano e mais R$ 5 bilhões em 2025. Sem o acordo, os valores poderiam chegar a R$ 8 bilhões em 2024 e R$ 22 bilhões em 2025.

ALMG

Um dos principais interessados ​​no assunto e pivô das negociações para a criação da Propag, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) enviou técnicos para a reunião com o Palácio Tiradentes. No parlamento tramita um Projeto de Resolução (PRE) que poderá derrubar o teto de gastos.

O texto foi apresentado pelo bloco de oposição a Zema momentos após a publicação do decreto no Diário Oficial. Segundo os deputados do grupo, estabelecer o mecanismo por decreto seria ilegal, pois não recebe aprovação do Legislativo.

O governo tentou tramitar o mecanismo na ALMG, mas o texto foi bloqueado no primeiro turno e precisou do apoio absoluto dos parlamentares, ou seja, 39 votos em 77 possíveis. O bloco de oposição argumenta que o Palácio Tiradentes não teria o necessário votos para aprovar a medida. Para que o decreto do teto seja bloqueado, o Projeto de Resolução (PRE) apresentado pela oposição deverá ser aprovado por maioria simples.

Com a aproximação das eleições municipais, o projeto corre o risco de não ser apreciado pelo plenário, pois pode não haver quórum para reuniões. A tendência é que os deputados concentrem suas agendas em redutos eleitorais, seja concorrendo a prefeito ou apoiando um nome.



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