“Uma prefeitura para todos.” É assim que o coronel Cláudia (PL), candidato a vice pela chapa de Bruno Engler (PL), pretende que seja a gestão de BH nos próximos quatro anos, caso os dois vençam a eleição. Durante audiência promovida ontem pelo jornal Estado de Minas em parceria com o Portal Uai, o ex-chefe da Polícia Militar de Belo Horizonte relembrou as manifestações de 2013 e defendeu a implantação de escolas cívico-militares e a criação de secretarias técnicas. Ela também enfatizou a importância do diálogo com a Câmara Municipal e rejeitou a ideia de uma candidatura alinhada ao conservadorismo de extrema direita.
A coronel Cláudia foi a segunda entrevistada da série que apresenta os 10 candidatos a vice-prefeito de Belo Horizonte. Na segunda-feira (16/8), Álvaro Damião (União Brasil) esteve nos estúdios da EM. Hoje, o jornal receberá Francisco Foureaux (PDT), candidato a vice na chapa de Duda Salabert (PDT). Confira os principais pontos da entrevista com a Coronel Cláudia.
Guarda 100% armada
O Coronel iniciou a audiência defendendo as armas da Guarda Municipal. Segundo ela, que comandou a PM em BH, a diferença nos uniformes não deveria representar diferença na sensação de segurança do cidadão.
“A Guarda Municipal tem vocação para atuar na segurança pública. Nossa proposta é investir em capacitação para garantir um trabalho conjunto. Queremos construir um plano de segurança pública para Belo Horizonte, aproveitando ao máximo o que a Guarda pode oferecer. do policiamento já realizado pela Patrulha Maria da Penha, Patrulha Escolar e Patrulha SUS, que atua nos postos de saúde A nossa ideia é incluir também a Guarda na prevenção nas ruas”, explicou.
Ela acrescentou: “No momento em que uma pessoa está vulnerável e é vítima de um crime, tanto alguém com uniforme cáqui quanto com uniforme azul poderá ajudar. É isso que os eleitores verão em Belo Horizonte a partir do ano que vem. “
Militares na política
O vice-presidente de Engler também falou sobre a participação dos militares na política, reacendendo o debate sobre os limites entre o poder civil e militar. O tema, visto pelos críticos como uma ameaça à democracia através da militarização dos espaços de poder, gera polêmica.
“O militar, assim como a nossa guarda municipal, por trás da farda, é um cidadão comum, com direitos iguais a qualquer outro. Acredito que a nossa participação na política deve ser como a de qualquer pessoa que queira contribuir, não apenas como eleitor”, afirmou.
Escolas cívico-militares
O candidato quer implantar escolas cívico-militares na capital. Para ela, a implementação deveria começar com um projeto piloto e, se bem sucedida, ser expandida para a maioria das escolas municipais. “Quando eu estava trabalhando, meu foco era a periferia da cidade. Caminhando pelas aldeias e favelas, perdi a conta de quantas mães me procuraram pedindo vaga para seus filhos no Colégio Tiradentes. O Colégio Tiradentes é mantido pela Polícia Militar”, afirmou.
“Mas por que eles pediram isso? Precisamente por causa da disciplina. A parte pedagógica da escola não sofre interferências, cabendo à Secretaria de Estado de Educação a responsabilidade pela metodologia de ensino. O que muda em uma escola cívico-militar é a rotina e o ambiente escolar”, afirmou.
Questionado se esta seria uma das primeiras ações de Engler, caso eleito, o Coronel respondeu que ainda está em estudo.
Diálogo aberto
A coronel Cláudia também falou sobre os departamentos especializados e confessou que a agenda de Engler é conversar com a Câmara Municipal sobre nomeações políticas. “O objetivo central das secretarias municipais é promover o diálogo. Não há dúvida de que, sob a gestão de Bruno Engler e Coronel Cláudia, haverá um diálogo constante e aberto com a Câmara Municipal. Afinal, quem acaba ganhando é o eleitor, o morador de Belo Horizonte, quando o Executivo atua na gestão da cidade, mantendo comunicação contínua com o Legislativo, onde acontecem debates essenciais. (…) “Essa parceria entre a prefeitura e a Câmara Municipal será uma prioridade na nossa gestão. Nossa proposta para a cidade é uma prefeitura de portas abertas, tanto para receber vereadores quanto para ouvir os moradores de Belo Horizonte e atender seus anseios.”
Gestão de pessoas
Por fim, a vice-candidata da chapa afirmou que ela e Engler governarão para todos. Segundo Coronel, a prefeitura de Engler não será “ideológica”. “Estamos falando de pessoas, e elas merecem todo o carinho e cuidado da nossa parte, principalmente dos grupos mais vulneráveis. As mulheres, em particular, receberão de nós uma atenção especial devido aos numerosos casos em que se tornam vítimas de violência. Temos plena consciência disso e iremos combater esta realidade. Belo Horizonte enfrenta muitos desafios, e não só podemos, como devemos, focar nossa gestão nas pessoas. Este é o nosso compromisso. (…) “As agendas ideológicas têm os seus espaços apropriados. Porém, nossa administração terá como foco as pessoas e a cidade. Governaremos para todos, com uma equipe de profissionais comprometidos, que já nos aguarda na Prefeitura de Belo Horizonte. Juntos, com a liderança de Bruno Engler – um jovem preparado e corajoso –, faremos por Belo Horizonte o que a cidade nunca viu”, afirmou.
HOJE, ÀS 10H, SÁBADO COM FRANCISCO FOUREAUX (PDT), CANDIDATO A DEPUTADO DUDA SALABERT (PDT)
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