Enquanto Jair Bolsonaro não perde a chance de atacar Alexandre de Moraes, um de seus principais aliados políticos, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, tem mantido um bom relacionamento com o ministro do STF. Mas a cordialidade logo será testada.
Moraes recebeu em seu gabinete nas últimas semanas uma representação feita pela Bancada Feminista do Psol, coletivo de codeputados estaduais do partido em São Paulo, para que Tarcísio fosse investigado no âmbito da investigação do golpe no governo Bolsonaro.
O pedido dos psolistas para serem analisados por Alexandre de Moraes se baseia em informações obtidas pela Polícia Federal de que Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada no final da tarde de 19 de novembro de 2022. Nesse mesmo dia, também no Alvorada, Jair Bolsonaro teria discutido o chamado “projeto golpista” com o então assessor especial da Presidência Filipe Martins.
Incluídos no relatório de mais de 800 páginas apresentado a Moraes sobre a trama golpista, os registros coletados pela PF indicam que Martins chegou ao palácio às 14h49, mas não mostram o horário de saída. A mesma informação adiantou a chegada de Tarcísio ao Alvorada, residência oficial da Presidência, às 17h19 e a saída às 19h17. O governador de São Paulo nega ter participado da suposta reunião sobre o esboço do golpe.
Tanto o ex-presidente quanto Filipe Martins estão entre os 40 indiciados pela PF na investigação das maquinações golpistas no auge do governo Bolsonaro. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisa o relatório da PF e caberá a ele apresentar ou não denúncia contra os indiciados. No dia 9 de dezembro, Gonet também recebeu de Moraes a representação dos “codeputados” do Psol contra Tarcísio de Freitas, para que ele a avaliasse e se manifestasse sobre o pedido. Depois virá a decisão de Moraes.
Nas vezes em que se encontraram em eventos públicos desde outubro de 2022, quando o governador foi eleito, Tarcísio e Alexandre de Moraes trocaram gentilezas, piadas e foram fotografados rindo. O governador de São Paulo e o ministro do STF também se reuniram de forma privada em uma conversa na casa do ex-presidente Michel Temer, no final de agosto deste ano, às vésperas da manifestação de Sete de Setembro de Bolsonaro convocada para atacar Moraes. Tarcísio de Freitas foi ao evento na Avenida Paulista ao lado de Jair Bolsonaro e subiu no carro de som, mas seu discurso não se somou às críticas diretas dos aliados ao ministro do Supremo.
Laços familiares entre promotores
A Associação Nacional dos Procuradores do Ministério Público (ANPR) recorreu à empresa de um primo de um funcionário para distribuir brindes aos seus associados. Um dos contratos a que a coluna teve acesso gerou uma despesa de R$ 288 mil, quase toda a receita permitida para uma microempresa, que é de R$ 360 mil anuais. A empresa Vila Granato pertence a Fabíola de Oliveira Granato, prima da assessora de eventos da ANPR, Clara Oliveira Fidelis.
O contrato de R$ 200 mil era para entregar uma caixa de presentes para cerca de mil associados da ANPR no Natal de 2022, além de uma despesa de R$ 55 mil com frete. Brindes extras geraram R$ 40 mil adicionais em despesas. O financiamento da ANPR é assegurado pelos próprios procuradores da República.
O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, afirmou que a associação tinha conhecimento do grau de parentesco, mas que o conselheiro não participou da escolha da empresa. “Temos conformidade interna que exige consulta a três fornecedores. Consultamos três empresas e elas (Vila Granato) ganharam”, disse. A empresa afirmou que a ANPR é “apenas um dos clientes” e que a relação “sempre foi e será profissional e nunca pessoal”.
Prates e energia líquida
O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lança em janeiro, em parceria com André Skaf, uma plataforma de investimentos em energia líquida. O termo foi praticamente cunhado por Prates, e se refere a todos os tipos de energia com liquidez financeira imediata e que podem ser apresentadas na forma líquida: biocombustível, hidrogênio, etanol, metanol, amônia verde, GNL, além da geração de energia renovável voltada ao produção de energia líquida.
olho grande
Eduardo Cunha está de olho no julgamento que deve alterar o alcance do foro privilegiado de parlamentares no STF. Cunha foi indiciado por corrupção em setembro, acusado de trabalhar ao lado do lobista Lúcio Funaro para cobrar propina da construtora Schahin. Agora, pode se beneficiar do julgamento de um habeas corpus do senador Zequinha Marinho, em que cinco ministros já acompanharam o voto de Gilmar Mendes que amplia o foro privilegiado dos parlamentares mesmo após deixar o cargo.
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