TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PODERÃO ESCOLHER O SECRETÁRIO

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PODERÃO ESCOLHER O SECRETÁRIO



A municipalização dos hospitais filantrópicos, a nacionalização do transporte público e a desapropriação de imóveis vazios são algumas das agendas defendidas por Andréa Carla Ferreira, candidata a vice-prefeita de Belo Horizonte pelo PSTU. Professora e sindicalista, ela foi a sexta entrevistada na série de audiências que o Estado de Minas realiza com candidatos a vice-presidente em BH.

Companheira de chapa de Wanderson Rocha (PSTU), Andréa detalhou detalhes do longo plano de governo do partido, que tem mais de 100 páginas. Ela também falou durante a entrevista sobre as estratégias eleitorais do partido.

O candidato tem experiência em eleições. Ela já concorreu a senadora substituta, deputada federal e vereadora, sempre pelo PSTU, e atua na diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-REDE BH). Veja os principais pontos da audiência.

Eleição de secretário
da Educação

Com forte correlação com a classe de professores da rede pública, o PSTU tem em seu plano a proposta de tornar elegível o cargo de secretário municipal de Educação. A ideia é facilitar o diálogo com os funcionários da área, permitindo que os servidores se candidatem e votem na vaga.

“Estamos numa crise pedagógica muito grande, principalmente na rede municipal. Desde o início da gestão de Fuad Noman (PSD) já foram cinco secretários de educação, infelizmente a tendência de todos é não negociar, não discutir e não abrir canais de negociação com o sindicato, principalmente o atual secretário Bruno Barral. Nossa visão para a questão da gestão pedagógica e da gestão administrativa da Secretaria de Educação é que os trabalhadores da educação possam, dentro da lógica da gestão democrática, escolher gestores. Não só os diretores das escolas, mas também os secretários e gestores regionais dos conselhos de ensino para que haja maior diálogo e que possamos ter verdadeiros canais de negociação”, comentou. Desapropriação de imóveis vazios

Do ponto de vista habitacional, a proposta da chapa de Andréa e Wanderson inclui a ampliação da política habitacional por meio da desapropriação de imóveis vazios. Segundo o candidato, a maior parte das casas não utilizadas tem o Imposto Predial Predial Urbano (IPTU) em atraso e as dívidas somam valores equivalentes ao valor do imóvel e, por isso, a política de compensação aos proprietários só pode limitar-se ao perdão de os valores devidos.

“A maior parte desses imóveis vazios já deve milhões em IPTU à prefeitura. Isso já é uma realidade para nós em termos de compensação com desconto ou até mesmo quitação de dívidas. Se colocássemos na ponta de um lápis, o valor que teria que ser pago em IPTU, incluindo juros e multas, provavelmente seria maior que o valor do imóvel. A prefeitura assumiria e entregaria os imóveis às famílias que estão na fila de espera por moradia”, explicou Andréa.

O projeto também determina que as famílias de baixa renda ficariam isentas de impostos ou pagamentos à prefeitura pela transferência do imóvel. Outra forma de financiamento da política habitacional elencada pelo candidato foi a adoção do imposto progressivo, com o valor do IPTU variando de acordo com a renda do cidadão.

nacionalização do transporte

Outro serviço que o PSTU pretende incluir na estrutura estadual é o transporte público da capital. Também com base em novas formas de arrecadação como os impostos progressivos, a chapa do partido propõe a nacionalização do sistema de ônibus, hoje concedido à iniciativa privada.

“Se precisarmos intervir nas garagens, interviremos nas garagens. Caso necessite intervir na administração da empresa, nós o faremos. Não estou dizendo que é fácil. Não é tarefa fácil mudar a lógica capitalista, mas se a população tiver consciência de que a única forma de garantir um bom atendimento é justamente mudar essa lógica privatista que busca o lucro da empresa em detrimento do atendimento à população, acredito que pode fazer isso”, comentou.

Andréa também falou sobre estratégias para criar um sistema de transporte público gratuito, priorizando pessoas como desempregados e estudantes. Relativamente à compensação às empresas com contratos em vigor, o candidato afirmou que a compensação não será necessária porque as concessionárias já receberam montantes elevados sob a forma de subsídios.

Municipalização
de hospitais privados

Na área da saúde, a campanha do PSTU não foge do ideal de oferecer serviços gratuitos através da municipalização de estruturas privadas. O plano do governo prevê a incorporação de instituições filantrópicas que tenham parte do seu orçamento proveniente dos cofres públicos para que funcionem plenamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Pode parecer exagerado e radical demais, mas é o que defendemos. Nossa ideia é também municipalizar os hospitais privados com recursos integrais para o SUS e que não haja mais transferências para hospitais privados. Vamos garantir que a população seja atendida 100% pelo SUS”, argumenta o candidato a vice-prefeito.



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