Tebet defende mudança em mandato do Banco Central e manutenção da autonomia

Tebet defende mudança em mandato do Banco Central e manutenção da autonomia



FOLHAPRESS – A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu uma mudança no mandato de presidente do Banco Central, para evitar que o nome escolhido por um governo fique dois anos no cargo durante uma nova gestão do Executivo.

“Acho saudável a autonomia do Banco Central, mas questionei [quando senadora] esses dois anos de presidente do Banco Central de governos anteriores. Acho que um ano é mais que suficiente, é hora de se adaptar e passar o bastão”, disse, nesta terça-feira (2/7).

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A afirmação ocorre após o presidente Lula (PT) questionar mais uma vez a autonomia da instituição financeira e criticar seu atual presidente, Roberto Campos Neto, escolhido para a instituição financeira por Jair Bolsonaro (PL).

Atualmente, o mandato do Banco Central dura quatro anos e começa na metade de um governo.

Jair Bolsonaro, por exemplo, assumiu a Presidência em 2019 e nomeou Campos Neto em 2020, com mandato até o final de 2024. Lula assumiu o cargo em janeiro de 2023 e só poderá fazer sua escolha no final deste ano. O indicado petista terá mandato até 2028? As novas eleições presidenciais estão marcadas para 2026.

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Portanto, quando há mudança na Presidência da República, ainda faltam dois anos para o gestor do Banco Central indicado pelo anterior ocupante do Palácio do Planalto.

A proposta de Tebet é que o mandato seja alterado, para que a mudança na Presidência e no Banco Central seja daqui a apenas um ano. Ela não detalhou como essa mudança poderia ser feita.

Lula x Campos Neto

Desde o início de seu terceiro governo, Lula critica a gestão de Campos Neto e a taxa de juros praticada pela instituição.

As declarações se intensificaram nas últimas semanas e, nesta terça, o petista voltou a dizer que o atual presidente do Banco Central tem viés ideológico.

“Precisamos manter o Banco Central funcionando corretamente, com autonomia, para que seu presidente não fique vulnerável a pressões políticas. Se você é democrata, você permite que isso aconteça. Quando você é autoritário, você decide fazer o mercado assumir o controle instituição”, disse Lula em entrevista à rádio Sociedade da Bahia.

“O Banco Central é uma instituição estatal, não pode estar a serviço do sistema financeiro, do mercado”, disse o presidente.

Lula também reclamou que só poderá fazer mudanças na instituição no final do ano, repercutindo, em parte, a opinião de Simone Tebet sobre os problemas do cargo.

“Não pode ter alguém comandando o Banco Central com viés político, definitivamente acho que ele tem viés político. Não posso fazer nada, tenho que esperar ele terminar o mandato”, disse Lula.



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