As articulações dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Governo Lula resultou na exclusão da única candidata negra e feminina para uma das vagas abertas na corte. A candidata em questão era a procuradora do Ministério Público da Bahia Lívia Sant’Anna Vaz, que disputava a vaga reservada a membros do MP. Além de sólida formação jurídica e ampla experiência de atuação no deputado baiano, Lívia tem um histórico de atuação em favor das minorias e dos direitos humanos. É uma pena que Lula e os ministros não tenham se comprometido em garantir que o cargo vá para Lívia, visto que, em público, costumam declarar sua indignação com a ausência de mulheres negras no tribunal. Esta coluna já abordou, em outros textos, a As contradições de Lula em relação à igualdade de género, o supremacia branca que prevalece no Judiciário e a razão pela qual o STJ não tem competência cara do povo brasileiro.
Imerso em um escândalo envolvendo a venda de sentenças por assessores, que foi revelado por VEJAo STJ precisa acordar para a vida. A coluna Radar já registrou que as investigações chegaram a um nome do ministro do tribunal. A imagem do Judiciário entre a população não é das melhores.
O mesmo acontece com o governo federal, já que o campo progressista sofreu uma derrota esmagadora nas eleições municipais e corre o risco de perder a principal prefeitura do país, como explicou esta coluna. A nomeação de duas mulheres para os cargos em aberto representaria uma ação concreta para reverter o mau momento.
Felizmente, porém, os ministros do STJ tiveram o bom senso de incluir pelo menos as mulheres nas listas formadas nesta terça-feira, 15. Agora, Lula deverá escolher um nome de cada lista para preencher as vagas. Ele faria bem a si mesmo, ao campo progressista e ao Brasil se escolhesse duas mulheres.
Os indicados para a vaga reservada à Justiça Federal são os desembargadores Carlos Brandão, Daniele Maranhão e Marisa Santos. Brandão é apoiado pelo ministro Bolsonaro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Daniele é apoiada por Sebastião Reis, do STJ. Marisa conta com o apoio do presidente do STJ, Herman Benjamin, e da ex-presidente do tribunal, Maria Thereza de Assis Moura.
Os indicados para a vaga destinada ao Ministério Público são Marluce Caldas, Sammy Barbosa Lopes e Carlos Frederico Santos. Marluce é apoiada pelo irmão e pelo sobrinho, respectivamente o ex-deputado João Caldas e o prefeito JHC, de Maceió. A família Caldas é aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira. Sammy Barbosa é apoiado pelo ministro Mauro Campbell, atual inspetor nacional de Justiça. Carlos Frederico conta com a simpatia de parte da esquerda porque foi o responsável pelas investigações do 8 de Janeiro e, nessa função, pediu a inclusão de Jair Bolsonaro nas investigações.
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