SP: Boulos, Marçal e Nunes empatam na briga pela prefeitura, diz Datafolha

SP: Boulos, Marçal e Nunes empatam na briga pela prefeitura, diz Datafolha



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois do impacto da ascensão de Pablo Marçal (PRTB) à frente do pelotão na disputa para prefeito de São Paulo, a disputa municipal chega à primeira semana de horário eleitoral livre estável. Empatados tecnicamente estão o deputado Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, o influenciador, com 22%, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), também com 22%.

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Os dados são da mais recente pesquisa Datafolha, realizada na terça (3) e na quarta (4). Com margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a pesquisa encomendada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo entrevistou 1.204 eleitores. O nível de confiança é de 95%. Está inscrito na Justiça Eleitoral sob o código SP-03608/2024.

Em quarto lugar estão Tabata Amaral (PSB), com 9%, numericamente à frente pela primeira vez de José Luiz Datena (PSDB), que tem 7%. Em seguida vêm Marina Helena (Novo, 3%) e os porteiros, Bebeto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), ambos com 1%. 8% dizem que votam em branco ou cancelam e 4% não souberam responder.

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado diz em quem pretende votar sem ter em mãos a mesa com os candidatos, Marçal passou de 13% para 15%, atrás de Boulos, que passou de 17% para 19%. Nunes oscilou de 7% a 10%, Tabata permaneceu em 4% e Datena, de 2% a 1%. Dizem que votam no atual prefeito, sem indicar Nunes, 4%

Na rodada anterior, divulgada há duas semanas, o nome do PRTB havia subido sete pontos percentuais na pesquisa estimulada por cards com candidatos, tocando a dupla Nunes e Boulos, que vinha dividindo a liderança nas etapas preliminares da campanha.

Agora, oscilou positivamente um ponto e viu sua rejeição superar numericamente a de Boulos (38% a 37%), fato importante sobre sua tática eleitoral.

A nova pesquisa já capta os primeiros momentos do calendário eleitoral gratuito, iniciado na última sexta-feira (30), que deve ser comemorado com campanhas rivais da influenciadora. Marçal não tem horário de TV ou rádio porque o PRTB não tem a representação parlamentar necessária para isso.

O influenciador faz uma campanha polêmica, baseada em agressões abertas a adversários, mitomania e fake news, desrespeito às regras de debates e decisões judiciais, baseada na edição de “cortes” – trechos selecionados de falas e confrontos com rivais postados na internet.

Resta saber se a manutenção do patamar anterior sugere um teto, uma onda que se espalha, ou simplesmente reflete um momento de reação dos adversários, que ainda ficam um tanto perplexos ao lidar com o caráter inconstante – que esta quinta-feira disse que estava deixando o país para uma viagem.

Marçal apresenta-se como um antipolítico com um discurso fortemente motivacional, sem propostas concretas para a cidade a não ser uma inclinação para os teleféricos. Uma miríade de consequências jurídicas, incluindo uma condenação criminal, e a associação dos políticos à sua volta com o crime organizado não afectaram o seu crescimento até ao nível actual.

Nunes, prefeito e dono do maior espaço gratuito na TV em uma disputa municipal em São Paulo desde a redemocratização, foi quem mais sofreu com o autoproclamado ex-técnico. Com 65% do tempo de TV e rádio, ele reagiu, passando de 19% para 22% em duas semanas.

Um motivo central da preocupação de Nunes é a migração do voto bolsonarista para Marçal, que adota postura não muito diferente da de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, quando saiu do limbo do Congresso para a Presidência baseada nas redes.

A tendência permanece a mesma. Entre os eleitores do ex-presidente no segundo turno de 2022, Marçal obteve 48% dos votos (eram 44% no turno anterior). Nunes, que é o candidato apoiado oficialmente por Bolsonaro, registrou 31% (eram 30%).

O dado mais relevante para Nunes foi o seu aumento entre os mais pobres (32% do eleitorado da amostra): passou de 18% para 28%, deixando Boulos (19%) e Marçal (17%) empatados, em níveis semelhantes aos o passado.

O deputado do PSOL, que há duas semanas tinha os mesmos 23%, expõe diariamente o apoio do presidente Lula (PT) à sua empreitada. Não deu muito certo: entre os que votaram no PT contra Bolsonaro na disputa de 2022, oscilou de 44% para 43%.

Uma vítima mais clara do efeito Marçal é Datena, que até agora cumpriu a promessa de ir até ao fim pela primeira vez numa campanha eleitoral – o popular apresentador de televisão desistiu antes do início da corrida em quatro ocasiões anteriores.

Neotucano, ele está derretendo. Há duas pesquisas, ele tinha 14%, empatado com Marçal. Antigamente chegava a 10% e agora está com 7%, sendo superado pelo deputado federal Tabata.

Por outro lado, oscila positivamente (8% a 9%), cortesia da exposição em TV e rádio e de uma campanha com fortes críticas a Marçal, sugerindo um efeito paradoxal da associação com o influenciador. Por enquanto, porém, o movimento não é suficiente para aproximá-la do bloco dianteiro da corrida.



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