Sindicatos recorrem à Justiça contra o decreto de Zema

Sindicatos recorrem à Justiça contra o decreto de Zema


Os sindicatos e o bloco de oposição tentam bloquear a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de impor cortes de gastos no Orçamento por meio de decreto na Assembleia Legislativa e na Justiça, sem passar pelos deputados. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e o Sindicato dos Escriturários da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) ajuizaram ontem uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça de Justiça de Minas Gerais (TJMG) contra o decreto. O Sindicato dos Funcionários do Ministério Público de Minas Gerais (Sindsemp) convocou ontem à noite uma assembleia para decidir se deve ou não tomar medidas judiciais contra o decreto.

Segundo o Sind-UTE, “o teto de gastos, ao limitar o crescimento dos gastos públicos, impacta diretamente os serviços públicos, incluindo setores como saúde, educação e segurança”, onde está empregada uma parcela significativa dos trabalhadores representados pelas entidades. . “Estas limitações orçamentais poderão resultar em congelamento de salários, redução de investimentos em políticas sociais e deterioração das condições de trabalho, afetando diretamente os interesses dos trabalhadores que a entidade representa”, afirma a entidade que representa os trabalhadores da educação na ADI.

Também ontem à tarde, o Projeto de Resolução (PRE) da oposição que pede a suspensão do decreto foi oficialmente recebido em plenário e agora começa a tramitar. O PRE ainda não foi numerado, o que deverá acontecer após a sua publicação no Diário Oficial, marcada para hoje. As entidades e a oposição afirmam que o decreto é inconstitucional, por não ter passado pelo escrutínio do parlamento. Zema tentou aprovar um projeto de lei complementar (PLC) que estabelece esse teto, que é uma autorização para o governo fazer cortes no orçamento aprovado pelo Legislativo. Porém, por falta de votos, o PLC nunca foi apreciado.

BLOQUEIO NO ORÇAMENTO

O teto de gastos é uma trava orçamentária que limita o crescimento dos gastos do governo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país. É também uma exigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), atual programa de renegociação das dívidas dos estados com a União. O governo de Minas afirma que o decreto atende medida obrigatória para adesão ao RRF. Como o regime não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu, no ano passado, prazo para pagar as parcelas de sua dívida de R$ 165 bilhões com a União. Na semana passada, em acordo com a União, mediado pelo STF, o governo se comprometeu a pagar a dívida de acordo com as regras do RRF em vigor, até que o Congresso Nacional aprove definitivamente outro modelo de pagamento dessas dívidas proposto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O projeto já passou pelo Senado, mas ainda não tramitou na Câmara dos Deputados.



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