Simone Tebet prevê inauguração de rotas para a integração sul-americana – Notícias

Simone Tebet prevê inauguração de rotas para a integração sul-americana – Notícias


18/06/2024 – 20:36

Washington Costa/MPO

Simone Tebet: “Conseguimos abrir três das cinco rotas até o final de 2026”

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou avanços na implementação das chamadas “rotas bioceânicas”, que ligam o Atlântico e o Pacífico e reforçam o processo de integração sul-americano. Tebet participou do I Fórum de Deputados Estaduais pela Amazônia Legal, realizado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (18).

Estão previstas cinco rotas de integração: Ilha das Guianas, Amazônica e Quadrante Rondon, que abrangem áreas da Amazônia Legal; além da Bioceânica de Capricórnio e Porto Alegre-Coquimbo, no centro-sul do país.

Há um conjunto de obras rodoviárias, hidroviárias, aeroportuárias, infovias, ferroviárias e linhas de transmissão de energia incluídas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Segundo Tebet, as rotas ganharam novo impulso após o envolvimento de 12 ministérios em Maio. “Conseguimos abrir três das cinco rotas até o final de 2026”, disse ele.

Simone Tebet acredita que a Rota Amazônica é a “mais ecológica” e deveria ser a primeira a ser inaugurada. Também há avanços na Rota do Quadrante Rondon, com exceção de uma ponte entre o Brasil e a Bolívia, em Rondônia. O financiamento de 10 bilhões de dólares vem de bancos e fundos regionais (BID, CAF e FONPLATA), incluindo 3 bilhões de dólares do BNDES para projetos em estados e municípios brasileiros na região fronteiriça.

Com as rotas bioceânicas, o governo espera reduzir a distância e o tempo de viagem até a Ásia, principal destino das exportações brasileiras, além de aumentar a competitividade dos produtos brasileiros e sul-americanos e ampliar o intercâmbio com os países vizinhos. “Estamos falando de emprego, renda, comércio exterior, exportação e importação de produtos e trazer indústria que não polui – principalmente a agroindústria – para cada uma dessas regiões”, destacou Tebet.

O Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, também apresentou uma série de investimentos na Amazônia Legal, especialmente em saneamento ambiental (R$ 5,3 bilhões), mobilidade urbana (R$ 3,6 bilhões), desenvolvimento urbano (R$ 561 milhões).

Anny Karoline/Câmara dos Deputados

Lúcio Mosquini lamentou o baixo percentual de imóveis cadastrados no CAR

Habitação
Em relação ao programa Minha Casa, Minha Vida, Jader cobrou a apresentação de projetos dos governos regionais para aumentar a liberação de recursos federais. “Os recursos foram da região Norte para outras regiões do país porque não havia projetos. A única região que ainda apresenta esse problema é a região Norte. Os governos estaduais e as prefeituras precisam fazer o benefício cruzado com o governo federal para que possamos ampliar o processo de contratação.”

Mesmo assim, o ministro contabilizou R$ 6,1 bilhões no financiamento de 35 mil unidades habitacionais na Amazônia Legal, desde o ano passado.

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Regularização Fundiária, deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), chamou a atenção para outro entrave ao desenvolvimento regional: o baixo percentual de imóveis devidamente inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR). “É escandaloso: 70% (das propriedades) no Acre não possuem documentos; em Rondônia, temos apenas 14% do estado documentado; em Roraima, tem 35%; no Pará, apenas 10,75%; e no Tocantins, 11,31%. Esses números aqui mostram o quão atrasados ​​estamos. São Paulo tem 97% (participação) documentada e o Paraná tem 98%. Precisamos acordar para a regularização fundiária. Não há outro caminho.”

Segundo Mosquini, a falta de regularização das propriedades rurais impede o acesso ao financiamento e traz risco de embargos aos produtos da região.

O presidente do Parlamento Amazônico, Laerte Gomes, que é deputado estadual em Rondônia, reforçou a busca por soluções conjuntas para superar os problemas regionais. “A solução da Amazônia tem que vir da Amazônia. Queremos avançar nessas questões em parceria com o Congresso Nacional e o governo federal.”

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Georgia Moraes



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