Simões espera decisão favorável do STF sobre dívida de Minas Gerais

Simões espera decisão favorável do STF sobre dívida de Minas Gerais



O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), não se surpreende com o novo comunicado da Advocacia-Geral da União (AGU), que pede a retomada do pagamento da dívida de Minas Gerais com a União. Para Simões, a resposta da União ao imbróglio da dívida bilionária já era esperada, uma vez que essa foi a posição do governo federal em manifestações anteriores. Apesar disso, o vice-governador de Minas Gerais comemora a manifestação da AGU favorável à prorrogação do prazo, embora não concorde com a exigência de devolução do pagamento da dívida.

“A questão da retomada dos pagamentos, não concordamos nada, mas percebemos que o STF entende a sensibilidade do assunto. Os esforços das casas legislativas, tanto do Senado quanto da Assembleia [Legislativa de Minas Gerais], mostram que não adianta retomar o pagamento agora. Fico feliz que a AGU tenha manifestado seu apoio ao prazo, porque esse era o nosso ponto de preocupação naquele momento”, disse o vice-governador Mateus Simões, em conversa com o Estado de Minasneste sábado (13/7).

A expectativa do vice-governador é que o Supremo Tribunal Federal (STF) compreenda a situação do estado de Minas Gerais. Ele acredita que o vice-presidente do Supremo, ministro Edson Fachin, terá a “sensibilidade que a AGU não está tendo”. Na última sexta-feira, a Procuradoria-Geral da União apresentou ao STF um pedido para que o governo mineiro pague parte da dívida com a União para ter o benefício de mais uma prorrogação do prazo de pagamento. O valor total devido gira em torno de R$ 160 bilhões.

“Em todas as manifestações anteriores fizeram o mesmo pedido. Então, isso não nos surpreende. Achamos que esse é um tema digno que o Ministro Edson Fachin terá uma sensibilidade que a AGU não está tendo. O mais importante para nós na manifestação é que eles cheguem a um acordo sobre o prazo para votação do projeto”, declarou.

No pedido mais recente do governador Romeu Zema (Novo), feito em abril deste ano, foi solicitado o adiamento de 120 dias para o início da arrecadação. No entanto, o ministro Nunes Marques decidiu adiar por 90 dias, prazo que termina esta semana. Na ocasião, a AGU havia se manifestado contra a prorrogação do prazo e a favor da retomada do pagamento da dívida.

Esta semana, Zema pediu ao STF a posição da União sobre o aumento do prazo de parcelamento até que haja regulamentação do Programa de Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), apresentado pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ou a data de julgamento da ação de prorrogação do pagamento das parcelas da dívida mineira no STF, que está prevista para 28 de agosto.

RRF em agenda na ALMG

Às vésperas do fim do período de suspensão do pagamento da dívida em Minas Gerais, o projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) está previsto para ser discutido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na próxima segunda-feira (15/7) . Segundo o vice-governador, se não houver decisão do STF antes da sessão na Casa Legislativa, os parlamentares não terão outra opção a não ser avaliar o projeto. No entanto, ele acredita que uma decisão deve ser publicada antes da votação e espera, no mínimo, uma manifestação do STF antes do segundo turno da votação.

“Tudo depende se o ministro Fachin fará a entrega antes ou depois do horário previsto para a sessão. Não temos alternativa. Se não houver decisão do ministro, teremos que votar, mas estou muito confiante que teremos uma decisão do ministro antes do primeiro turno, ou, pelo menos, antes da votação no segundo turno, para que a Assembleia não é forçado a votar uma lei que não será útil se o Congresso aprovar uma mudança”, disse ele.

“O ministro Fachin é muito diligente. Não creio que ele vá esperar até o momento da votação na segunda-feira para fazer isso. Não, mas nossos deputados estão mobilizados. A base está toda mobilizada para, se necessário, votar o projeto na segunda-feira”, completou.

Pedido de Pagamento

Em seu comunicado, a AGU argumenta que a eventual nova prorrogação do prazo para Minas Gerais aderir ao Regime de Recuperação Fiscal está sujeita às contrapartidas previstas no programa. Isto é, como se ele tivesse aderido ao regime.

“A União, mais uma vez, solicita que eventual nova prorrogação do prazo para ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Estado de Minas Gerais fique condicionada ao cumprimento das contrapartidas impostas pelo ordenamento jurídico sobre o tema, em especial, a retomada do pagamento das parcelas do seu refinanciamento junto à entidade central, como se fizesse parte do Regime de Recuperação Fiscal”, afirma.

Ou seja, Minas teria que pagar a parcela correspondente ao que teria pago caso já tivesse aderido ao programa. A manifestação lembra ainda que Zema entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal em dezembro de 2023 para aderir ao RRF sem autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A AGU destaca que o governo mineiro recorreu à Justiça para “inibir suposto bloqueio legislativo” contra a votação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), mas que “na prática verifica-se que o instrumento processual tornou-se um salvo-conduto para o não pagamento do serviço da sua dívida, com sucessivas prorrogações do período de carência de pagamento inicial típico do RRF”.

“O que se esperava durante estas sucessivas suspensões é justamente que o Estado votasse o projeto de lei de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal para que, simultaneamente, pudesse usufruir dos benefícios e implementar as medidas necessárias. (…) É importante destacar que toda a dificuldade relatada pelo Estado de Minas Gerais em retomar possíveis pagamentos elevados decorre da sua não adesão ao RRF. Obviamente, a não adesão é apenas resultado de escolhas locais e tem efeitos catastróficos na evolução exponencial do estoque da dívida. “, aponta o texto. .

A AGU destaca que o RRF recomenda uma série de benefícios e flexibilização das regras tributárias imediatamente após a sua adesão. Isso permitiria que os estados que aderiram se organizassem para pagar as parcelas da dívida em até 12 meses. “A entidade mineira está simplesmente a usufruir da suspensão da sua dívida por períodos sucessivos, sem retomar os pagamentos ou implementar satisfatoriamente medidas de reequilíbrio”.



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