Servidores das agências reguladoras pedem reestruturação das carreiras em audiência pública na Câmara – Notícias

Servidores das agências reguladoras pedem reestruturação das carreiras em audiência pública na Câmara – Notícias


09/07/2024 – 14h27
• Atualizado em 09/07/2024 – 15h26

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Paulo Rebello Filho: agências sofrem com redução de quadro técnico

Funcionários de agências reguladoras federais exigiram reestruturação de carreira durante audiência pública, nesta terça-feira (9), na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados.

Além de mudar a nomenclatura dos cargos de nível superior, que passariam de especialista ou analista a auditor regulador federal em todos os casos, a categoria quer equiparação salarial com as carreiras de gestão governamental.

De acordo com mesa para cargos de nível superior em agências reguladoras, o valor mensal varia atualmente de R$ 16.413,35 (inicial) a R$ 22.929,74 (final). No grupo de gestão, os salários variam de R$ 20.924,80 a R$ 29.832,94.

O debate foi sugerido pela deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), presidente do colegiado. Segundo ela, a reestruturação poderia alinhar as práticas das agências aos princípios dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável.

Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), presidente do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos, acertou com Daiana Santos. “Energia, água e saúde são fundamentais para os cidadãos e as agências estão no centro dos debates.”

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Daiana Santos propôs a realização do debate

As agências reguladoras são agências federais que fiscalizam setores como saúde, energia, recursos hídricos, transportes e telecomunicações, atuando para garantir a prestação de serviços básicos e a proteção dos direitos dos cidadãos.

Gerentes
O presidente do Sindicato Nacional dos Empregados das Agências Reguladoras Nacionais (Sinagências), Fábio Rosa, afirmou que, além da desvalorização salarial em relação às outras carreiras, a falta de pessoal já afeta a saúde dos colaboradores.

“É motivo de muito sofrimento e frustração quando não temos capacidade de dar respostas à população”, declarou. “Como seria o país se não tivéssemos a Anvisa? [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] na pandemia?”, acrescentou.

Na reunião, o presidente do Comitê de Agências Reguladoras Federais e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello Filho, manifestou o apoio de todos os dirigentes municipais aos funcionários. “Estas são reivindicações legítimas.”

Segundo Rebello Filho, as agências transferem anualmente R$ 130 bilhões para o caixa do governo, ao custo de R$ 5 bilhões. “Não é possível fazer regulação com quadro técnico reduzido, 60% do Produto Interno Bruto (PIB) passam pelas agências.”

O presidente da Associação Nacional dos Servidores Permanentes das Agências Reguladoras Federais (Unareg), Elson da Silva, e outros diretores de entidades do servidor federal também participaram da audiência pública. Quando convidado, o Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos não enviou representante.

Relatório – Ralph Machado
Montagem – Marcelo Oliveira



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