Ó Senado deve votar esta semana o projeto de lei 914 de 2024, que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e, na versão aprovada pela Câmara, ganhou duas “tartarugas”: tributação de 20% sobre itens importados até 50 dólares e a participação mínima de bens e serviços de empresas brasileiras na exploração de Óleo e gás.
Havia a possibilidade de o Senado votar o texto na última quarta-feira, já que o prazo da medida provisória (MP) cujo conteúdo foi transposto para o projeto terminaria na sexta-feira, 31 de maio. Insatisfeitos com o pouco tempo para analisar a proposta e com a pressão para não alterá-la, sob pena de a Câmara não poder votar alterações no texto antes do vencimento da MP, os senadores deixaram o assunto para esta semana.
A medida provisória perdeu validade, criando um vazio legislativo. O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que uma alteração no projeto poderia retroagir seus efeitos para evitar insegurança jurídica às empresas beneficiárias do Mover. Quem tem maior probabilidade de assumir o papel de relator é o líder do Podemos, Rodrigo Cunha (AL).
O Programa Mover, principal motivo do projeto original, ficou em segundo plano desde então, sob pressão de entidades como confederações industriais nacionais (CNI) e Comércio (CNC), Artur Lira passou a defender a tributação das importações até 50 dólares.
Sobrepondo-se ao debate técnico, o artifício conhecido como “imposto da blusa”, por afetar compras feitas em varejistas chineses como Ela dentro, Comprador Isso é Ali Expresstornou-se mais uma fonte de preocupação no Palácio do Planalto devido ao efeito na curva de popularidade do Lula – hoje, apontado para baixo.
Ao contrário do que pensa o Ministro das Finanças, Fernando HaddadÓ Governo Lula passou a lutar pela preservação da faixa de isenção para importações. No final, chegou a acordo com os deputados para uma taxa de imposto de 20%, bem abaixo dos 60% que se aplica à compra de bens importados com custo superior a 50 dólares.
Devido à impopularidade de taxar as compras de “blusas” e “bugigangas”, como define Lula, bancadas como Frente Parlamentar pelo Mercado Livre acreditam na possibilidade de retomada da faixa zero durante a votação no Senado – e entregar o abacaxi de volta às mãos da Câmara.
A instituição da política de conteúdo local no setor de petróleo e gás, por sua vez, passou praticamente despercebida na votação dos destaques (trechos analisados separadamente) na Câmara. Com mais tempo para o Senado analisar o texto, é mais um “jabuti” que merecerá intenso debate.
A seção de contrabando do projeto Mover estabelece percentuais que variam de 20% a 50% dos bens e serviços que, juntos, devem ser oferecidos pelas empresas brasileiras da cadeia produtiva de petróleo e gás natural.
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