Senado deve fazer esforço conjunto para compensar desoneração, diz Wagner

Senado deve fazer esforço conjunto para compensar desoneração, diz Wagner



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Senado pretende fazer esforço concentrado para tentar compensar a desoneração da folha de pagamento para empresas e prefeituras de cidades com até 156 mil habitantes, após a devolução de parte da MP (medida provisória) que restringiu o uso de créditos fiscais de PIS/Cofins.

A renúncia estimada do Ministério da Fazenda com a isenção é de R$ 26,3 bilhões. Porém, senadores contestam o número e afirmam que o impacto anual aproximado é menor.

Efraim Filho, líder do União Brasil no Senado e autor do projeto que mantém a isenção, afirmou nesta quinta-feira (13/6), após reunião de líderes, que o projeto gira entre R$ 16 bilhões e R$ 17 bilhões anuais.

“Há um levantamento sendo feito. Na visão do Senado Federal, o valor a ser indenizado está abaixo dos R$ 29 bilhões previstos na medida provisória [do PIS/Cofins]. Estimamos em torno de R$ 16 bilhões ou R$ 17 bilhões”, disse ela.

“Segundo ponto: a partir do momento em que a gente acaba com a isenção, ela tem um prazo para terminar. Essa compensação não precisa mais vir necessariamente de itens da receita corrente líquida, mas precisa vir. Podem ser receitas extraordinárias.”

O cardápio de propostas do Senado inclui a repatriação de recursos para o exterior (com pagamento de Imposto de Renda), a atualização do valor de bens (como imóveis) na declaração de IR, um Refis para multas aplicadas por agências reguladoras e até a legalização dos jogos de azar.

A lista elaborada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também menciona o uso de dinheiro esquecido no sistema financeiro – recurso privado que atualmente soma R$ 8,15 bilhões, segundo o Banco Central? e o resgate de depósitos judiciais que não tenham indicação do titular do dinheiro.

Outros parlamentares defendem a utilização de recursos arrecadados com o “imposto da blusa”, a cobrança do Imposto de Importação em compras internacionais de até US$ 50.

O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que levará ao Ministério da Fazenda as ideias que foram levantadas pelo Senado – e descartou a legalização dos jogos de azar, cujo projeto nem foi aprovado pela Câmara .

Wagner afirmou ainda que Pacheco disse aos dirigentes que a remuneração deveria ser indicada não só pelo governo, mas também pelos parlamentares.

“Na verdade quem tem capacidade de calcular esses números acaba sendo o Tesouro. Então vou pegar as ideias que estão surgindo aqui aí. O que acho importante ressaltar é que o presidente Pacheco abriu a reunião por convocando todo mundo para fazer isso, como dizem”, disse Wagner.

“Temos uma responsabilidade agora, que não é exclusiva deles [dos senadores], também pertence ao governo, obviamente, e também pertence aos empresários. Então, na minha opinião, acho que vai haver um recurso concentrado para encontrar essas coisas, ninguém quer deixar essa falta de compensação em aberto.”

A necessidade de indenização para cumprir regra prevista na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) foi o argumento usado pela União para pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão da isenção em abril.

No dia 17 de maio, a liminar foi suspensa pelo ministro Cristiano Zanin para dar tempo ao Executivo e ao Legislativo para negociar uma solução. O prazo de 60 dias começou na terça-feira (11), com a publicação da ata da decisão, e se encerra no dia 11 de agosto.

Inicialmente, o Tesouro propôs restringir a utilização de créditos tributários de PIS/Cofins para redução de impostos, o que aumentaria a receita federal em até R$ 29,2 bilhões. A MP foi duramente contestada pelos setores econômicos e parcialmente devolvida por Pacheco na terça-feira.

A isenção aplica-se a 17 setores da economia. Entre eles está a comunicação, que inclui o Grupo Folha, empresa que edita a Folha de S.Paulo. Também estão abrangidos calçado, call center, vestuário e construção, entre outros.

A isenção para municípios com até 156 mil habitantes foi aprovada pelos parlamentares em 2023, vetada por Lula (PT) e reinstituída pelo Congresso após a derrubada do veto. O governo aceitou um acordo para manter a tarifa reduzida em 2024.



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