Desde segunda-feira (1/7), o governo Lula está lançando 58,3 milhões de reais por hora para prefeituras escolhidas por deputados e senadores.
Equivale a 971,6 mil reais por minuto em gastos públicos direcionados a redutos eleitorais de interesse dos parlamentares federais. Ou, corresponde à divulgação de um valor semelhante a quase 12 salários mínimos por segundo.
A taxa diária de gastos, prevista até sexta-feira, é de 1,4 bilhão de reais com o financiamento de projetos, principalmente nos cerca de dois mil municípios que possuem o maior contingente de eleitores.
Isso é apenas parte dos gastos deste período eleitoral estabelecidos em acordos entre governo e Congresso.
Isso está resultando na eleição municipal mais cara da história: somadas, as despesas devem chegar ao patamar de 54 bilhões de reais —com financiamento de emendas parlamentares a projetos relevantes para prefeituras; campanhas eleitorais e a manutenção da burocracia partidária.
Não é pouco dinheiro. Para efeito de comparação, é mais do que o gasto total com manutenção de postos de saúde realizado anualmente pelos governos federal, estaduais e municipais, segundo dados do Tesouro Nacional.
Supera também o valor dos gastos do governo federal com o financiamento do ensino fundamental (nível II) e do ensino médio.
Visto de outra forma, esse dinheiro corresponde ao faturamento total das empresas do agronegócio mato-grossenses no ano passado (o estado produziu 22 milhões de toneladas de produtos agrícolas, 22,8% a mais que em 2022).
Não há, em tese, nenhuma ilegalidade —os acordos feitos por Lula com as bancadas parlamentares repetem o rito adotado no período JairBolsonaro e são apoiados pela legislação orçamental.
Como antes, a transparência é rara: estão previstos pelo menos 11 mil milhões de reais, sob o rótulo de “emendas de comissão”, que os próprios parlamentares chamam de orçamento secreto, ou paralelo. Em outras palavras, ninguém sabe como são distribuídos ou por que são distribuídos.
Com Bolsonaro, o valor do orçamento secreto foi estimado em 26 bilhões de reais.
Em 2022, o Supremo Tribunal Federal exigiu do Congresso informações detalhadas sobre os autores, distribuição e destinação final desse dinheiro. Não houve resposta objetiva. O mistério do bilionário continua.
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