Sargento Rodrigues sobre Luísa Barreto: ‘mão de ferro’ 

O deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) esteve no manifestação das forças de segurança de Minas Geraisnesta segunda-feira (16/9), na Praça Sete, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, contra o governador Romeu Zema (Novo), pedindo melhores condições de trabalho e aumento na recuperação salarial do funcionalismo público.

Em entrevista com Estado de MinasRodrigues criticou Luísa Barreto (Novo), ex-secretária de Planejamento e Gestão do estado e atual candidata a vice-prefeita como companheira de chapa de Mauro Tramonte (Republicanos): “faz parte da destruição das carreiras dos servidores públicos”, ele declara.

“Isso vai se espalhar para o município. Na eventualidade de uma possível eleição de Mauro Tramonte, Luísa Barreto será a pessoa com mão de ferro que cortará benefícios e destruirá carreiras de servidores aqui em Belo Horizonte”, aponta o parlamentar.

Rodrigues afirma ainda que Zema está oferecendo “migalhas” de recuperação salarial. “O governador agiu de forma covarde e parece mais uma perseguição. Para governador, secretários e deputados foi um reajuste de 300%. Isto significa que foram oferecidos 3% aos colaboradores, e durante os nove anos de adesão ao regime de recuperação fiscal, apenas têm uma parcela da recuperação salarial prevista de 3% em 2028”, detalha.

Em junho deste ano diante da insatisfação dos servidores Zema e Luísa Barreto anunciaram aumento do percentual para 4,62%número que cobre a inflação de 2023. A proposta inicial era de reajuste de 3,62% para todos os servidores. Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que o Governo de Minas Gerais está acima do limite de gastos com pessoal (salários dos servidores públicos), conforme permite a Lei de Responsabilidade Fiscal, que segundo o governador mineiro, “carrega uma série de limitações”.

O sargento Rodrigues é do mesmo partido do candidato a prefeito de Belo Horizonte Bruno Engler e do vice-prefeito Coronel Cláudia, todos do PL.

Manifestação

O protesto desta manhã, apesar da baixa participação de funcionários e simpatizantes, foi organizado por sindicatos das Polícias Militar, Civil e Penal, Bombeiros Militares e Agentes de Segurança. Caixões, faixas e caricaturas de Romeu Zema foram espalhadas por um dos pontos mais emblemáticos do hipercentro de BH.

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“Eles [o governo] demonizar o serviço público e isso [Zema] não paga a indenização devida. Agora prometeu, para 2025 e 2026, uma recuperação de 3%, ou seja, abaixo da inflação. Então, estamos cobrando aqui do governador que ele cumpra as promessas de nos dar o que é devido, porque não é aumento, é a recomposição das perdas inflacionárias”, diz Jean Otoni, presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais.

“Os caixões representam os policiais mortos neste período de gestão do governador Romeu Zema, tanto em serviço quanto por suicídio, devido à pressão que ocorre dentro das instituições e os policiais infelizmente acabam tirando a própria vida”, lamenta o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos. Polícia Civil de Minas Gerais, Wemerson Oliveira.