Faltando menos de três semanas para o primeiro turno das eleições, os candidatos ainda passarão por uma série de debates eleitorais em São Paulo. Os confrontos na capital paulista foram marcados por quedas desde o início da campanha, mas a queda atingiu um patamar quase inimaginável: no último domingo, dia 15, quando, após uma acusação de estupro, José Luiz Datena (PSDB) desferiu um golpe Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira. O episódio causou espanto entre quem acompanhava o programa. TV Culturamas Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) continuou num acalorado confronto de ideias e insultos verbais. Na manhã desta terça-feira, 17, a Rede TV apresenta novo debate.
As campanhas até falaram em estratégias para baixar a temperatura nos debates, mas a maioria das equipes não chegou a um consenso interno e muito menos no diálogo com as demais campanhas. O fato é que a cadeira de rodas gerou um enorme fluxo de informações, inclusive com aumento de menções negativas sobre Marçal na internet, o que é considerado um trunfo por campanhas que ainda não sabem como lidar com o treinador nas redes sociais. Os cinco primeiros candidatos nas buscas foram bastante pesquisados no Google nos últimos dias e o equilíbrio desse volume de interação ainda não foi mensurado.
Integrantes das duas campanhas que lideravam as pesquisas até tentaram medidas para baixar a temperatura, mas nenhuma tentativa deu certo. Algumas pessoas ao redor de Nunes chegaram a cogitar um movimento para reduzir o número de debates, ou mudar o formato das audiências, mas a ideia naufragou. O que tem prevalecido é o contrário: a possibilidade de agendamento de outro debate organizado pelo Flow Podcast – seria dia 11 entre agosto e a primeira semana de outubro.
Boulos afirma que conversará com os demais candidatos para debates mais construtivos. “Minha campanha vai buscar outras campanhas para ter um pacto de decência nos debates. O povo de São Paulo não merece isso”, disse nesta segunda-feira, 16. O deputado do PSOL afirmou ainda que a medida seria um “padrão mínimo de civilidade”. Já interlocutores do deputado psolista dizem que ele não pode propor um esfriamento “unilateral”. Contactadas pelo repórter esta segunda-feira, as campanhas dizem na reserva que ainda não foram contactadas sobre o cessar-fogo.
Enquanto nenhum dos candidatos levanta a bandeira branca, as emissoras fazem o que podem. Na RedeTV, por exemplo, as cadeiras serão parafusadas no chão. Marçal tentou tirar Datena do debate e pediu para ser acompanhado por um segurança exclusivo, mas as exigências não foram acatadas – a equipe do candidato promete continuar com a mesma agressividade nos próximos dias.
Clima nas campanhas
Ricardo Nunes (MDB)
A equipe de Ricardo Nunes se reuniu nesta segunda-feira para traçar uma estratégia para os próximos confrontos. Quem está em torno do candidato à reeleição diz que os próximos programas devem seguir o mesmo tom dos últimos —no domingo, o atual autarca chegou a perguntar a Boulos se ele “cheirava”, numa referência à acusação de que Marçal, sem apresentar provas , proferida contra o candidato à reeleição. psolista sobre uso de drogas. Os membros da campanha avaliaram positivamente a rigidez das regras no debate da TV Cultura, apesar de ter escalado para agressões físicas.
Guilherme Boulos (PSOL)
A avaliação dos aliados do deputado psolista é que ele tem mantido uma conduta propositiva nos debates e deveria mantê-la. Já as peças de campanha têm buscado um conflito com Nunes e Marçal para consolidar o voto da esquerda no psolista e garantir o segundo turno.
Pablo Marçal (PRTB)
A campanha do candidato do PRTB disse que passará a fazer mais cobranças nas reuniões de debate. Independentemente das provocações do treinador, aliados acreditam que a cadeira deixou claro que Marçal é, de fato, alvo de agressões dos adversários. “Não iniciamos nenhuma guerra, mas acabamos com todas”, disse Tassio Renam, coordenador da campanha.
Tabata Amaral (PSB)
O candidato se preparou na manhã desta segunda-feira para o debate desta terça. Aliados dizem que a estratégia é diminuir o nível de tensão, mas acham difícil devido ao perfil dos adversários. Por isso, a deputada do PSB levará na manga pegadinhas e respostas mais duras.
José Luiz Datena (PSDB)
Integrantes da campanha de Datena afirmam que o candidato tucano estava dentro da normalidade no debate de sábado, até ser provocado por Marçal e a excessiva emotividade do apresentador desencadear o ataque. A partir de agora, a ideia é “defender o bom debate”, disse José Aníbal, vice-candidato do PSDB, a VEJA.
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