Durante audiência Folha/UOL desta terça-feira (9/10), o candidato a prefeito de São Paulo Altino Prazeres (PSTU) causou polêmica ao defender a liberação de todos os medicamentos como medida de segurança. Aos 57 anos, disputa a terceira eleição, tendo disputado a prefeito em 2016 e a governador em 2022.
Chamando a atual situação de segurança na maior cidade do país de “tiro, espancamento e bomba”, Prazeres afirmou que a repressão policial em São Paulo não reduziu a criminalidade. Para ele, é preciso resolver “graves problemas sociais”. Ele citou a má distribuição de renda e a abordagem racista, segundo ele, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
Altino argumentou que o tráfico de drogas é um grande obstáculo para melhorar a segurança. “A grande rentabilidade desse grande empreendimento criminoso que está por trás do tráfico de drogas é justamente a proibição, quanto mais proibido mais lucro esses caras têm. Então, o que é necessário? Através da prefeitura de São Paulo, fazer uma grande campanha para que possamos tirar essa rentabilidade desse mundo criminoso. Na minha opinião, a solução seria a legalização das drogas”, defendeu.
Em seguida, questionou-se a jornalista Fabíola Cidral se isso incluía drogas mais pesadas, como o crack. “Apoio a legalização de todas as drogas, incluindo crack, cocaína e todas as outras drogas. É hipocrisia. A proibição diz o seguinte: ‘as pessoas não vão usar’ e é mentira. As pessoas em São Paulo simplesmente não usam nenhum tipo de droga, inclusive crack e cocaína, se não tiverem dinheiro”, respondeu ela.
Para ele, a legalização não é um incentivo ao uso de drogas, argumentando que a droga mais letal é o álcool, que é legal. Prazeres também argumentou que a legalização é mais importante do que uma política de tratamento dos usuários. “Penso que talvez um dos setores mais contrários à legalização das drogas será exatamente o mundo do crime, porque, para eles, quanto mais ilegais melhor, verão um aumento na sua rentabilidade”, acrescentou.
Quem é Altino Prazeres
Natural de São Luís (MA), Altino Prazeres Júnior, 57 anos, é ferroviário e ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Química de Pernambuco. Residente em São Paulo desde 1995, é formado em matemática pela Universidade de São Paulo (USP). Após concluir a faculdade, começou a trabalhar como operador de trens do Metrô de São Paulo.
Altino Prazeres (PSTU)
Reprodução/Instagram
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Prazeres atua na profissão há 29 anos e foi presidente do Sindicato dos Metroviários por dois mandatos e atualmente é diretor licenciado da instituição. Ele foi suspenso de suas atividades no Metrô em outubro de 2023, após participar de uma “greve surpresa” com outros colegas. No entanto, o tribunal decidiu que ele seria reintegrado ao cargo.
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