RRF: Secretário da Fazenda diz que MG “não comporta” pagamento da dívida

RRF: Secretário da Fazenda diz que MG “não comporta” pagamento da dívida



O governo de Minas Gerais está preocupado com o fim do prazo de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), previsto para 20 de julho, e com a possibilidade de ter que pagar as parcelas da dívida de R$ 160 bilhões do estado com a União.

Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Cláudio Lourenço Gomes, o fluxo de caixa do governo “não suporta esse pagamento”, que seria da ordem de R$ 12 bilhões por ano. Segundo ele, poderá haver atraso no pagamento dos salários dos funcionários públicos caso o Estado tenha que retomar os pagamentos de acordo com as regras do RRF em vigor.

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De agosto de 2022 a junho deste ano, o estado pagou apenas R$ 4,6 bilhões dessa dívida, que aumentou 156,8% de 2018 até o primeiro quadrimestre deste ano.

Os dados foram apresentados pelo secretário da Fazenda aos deputados na tarde desta segunda-feira (24/6) durante o projeto da Assembleia Fiscal, onde diretores de departamentos e órgãos estaduais se reportam aos parlamentares.

“O tamanho do fluxo de pagamento da dívida integral do Estado de Minas Gerais hoje seria algo próximo de R$ 12 bilhões. O estado não apoia este pagamento. Por isso também buscamos a aprovação do plano, porque hoje é o que existe na legislação nacional para equilibrar a dívida dos estados endividados, com a dívida mobiliária da União”, afirmou o secretário

Lourenço defendeu a aprovação pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) da proposta enviada no ano passado pelo governador Romeu Zema (Novo) ao Legislativo para que o estado aderisse ao RRF caso não haja alternativa. Para ele, a renegociação das condições do RRF é essencial para o Estado “quer entre ou não no âmbito do regime de Recuperação Fiscal”.

“Estamos à procura de alterar o quadro legal da dívida nacional, estamos à procura de ratificar o plano, estamos à procura de realizar todo o tipo de discussões para que possamos planear o futuro do Estado”, afirmou.

Segundo ele, “não há Estado que pague em dia, não há Estado que dê aumentos aos funcionários públicos, não há Estado que reponha (a inflação) se as suas finanças não estiverem em ordem”.

O secretário da Fazenda afirmou ainda que a proposta inicial do governo federal de troca de juros por matrículas na rede pública de ensino técnico não atende Minas Gerais. “Não resolve o problema do estado de Minas Gerais em todos os aspectos: o indexador e a facilidade dos fluxos”, afirmou o parlamentar, referindo-se aos índices aplicados para calcular os juros e o estoque da dívida.

O secretário de Estado do Governo, Gustavo Valadares, afirmou também que a não aprovação de uma proposta alternativa ao MRR “é algo que preocupa”. “Porque o governo do Estado tentou, com muita clareza, todas as possibilidades para adiar a votação do regime; Já estivemos diversas vezes no Supremo Tribunal Federal. Mas vejam como é interessante a situação, quem está lutando para que votemos o Regime de Recuperação é o governo federal”, afirmou Valadares.

Segundo ele, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e a Advocacia-Geral da União (AGU) responderam ao pedido estadual de ampliação do prazo para o estado dizendo que “Minas tem que votar o RRF agora”, afirma.

No último pedido de prorrogação do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o estado aderir ao RRF, que expira em 20 de julho, a AGU defendeu que o estado volte a pagar as parcelas da dívida nos termos do RRF em vigor enquanto não houver alternativa aprovada pelo Congresso Nacional. A justificativa é que o estado tem tido condições privilegiadas em relação a outros entes da federação que também estão endividados e já aderiram ao regime.

Faltando menos de 30 dias para o final deste período, não há solução à vista, e o Estado poderá ter de retomar o pagamento da sua dívida à União, suspensa desde o final de 2018.

Nenhuma das negociações realizadas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o Ministério da Fazenda para propor um novo modelo de pagamento da dívida avançou. E a proposta de Zema de adesão ao RRF está parada na ALMG aguardando essa alternativa que ainda não foi formalizada pelo Tesouro para que possa começar a tramitar no Congresso Nacional.

Tentativas

Na semana passada, Pacheco apresentou ao governo federal uma minuta de projeto de lei complementar (PLC) para renegociação de dívidas. Dispõe, entre outros pontos, sobre a federalização das empresas estatais e a transferência desses ativos dos estados para a União, desde que a operação seja aceita por ambas as partes e autorizada, por meio de lei específica, pelo Conselho Nacional. Congresso e Assembleias Legislativas. No entanto, o Ministério das Finanças ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, após reunião com Pacheco na semana passada, que a União não aceita reduzir o estoque da dívida. A interlocutores, Pacheco tem dito que o ministro foi mal interpretado em suas declarações sobre o tema. O Planalto ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.



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