Rio Grande do Sul trabalha no mapeamento das ações de dragagem de rios, mas estado pede recursos para a execução – Notícias

Rio Grande do Sul trabalha no mapeamento das ações de dragagem de rios, mas estado pede recursos para a execução – Notícias


10/07/2024 – 21h40

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Reunião da Comissão Externa sobre danos causados ​​pelas enchentes no Rio Grande do Sul

Participantes de audiência pública da Comissão Externa de Enchentes da Câmara no Rio Grande do Sul exigiram que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) zoneasse a bacia do Rio Guaíba em relação às ações de desassoreamento e dragagem. A secretária estadual do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, disse que os recursos existentes estão sendo destinados para isso. Essas ações minimizariam os danos causados ​​pelas chuvas.

Marjorie afirmou, porém, que não há recursos para ações em rios maiores. Segundo ela, só para manter as atuais hidrovias – ou seja, sem aprofundar os canais – são necessários R$ 800 milhões. Ela disse que, para os pequenos rios, todos os obstáculos administrativos foram removidos e os prefeitos têm retirado material dos rios com os recursos e máquinas existentes.

O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, manifestou preocupação com o fim do período de calamidade pública e com o esquecimento dos problemas.

“Hoje você pega a BR-448 em Sapucaia, Esteio, Canoas, Porto Alegre, as laterais estão alagadas, o chão está encharcado, a água não desce, os rios estão cheios. Durante a chuva do fim de semana, que foi uma chuva milimétrica, Porto Alegre já estava alagada. Na minha região ribeirinha, em Sapucaia, começaram as enchentes”, descreveu. “Então, a preocupação é hoje: os rios estão entupidos com lodo, matéria orgânica, animais, vegetais, móveis, árvores, sofás. De onde virá esse recurso?”

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) disse que o grupo cobra medidas do governo para restaurar a arrecadação dos municípios atingidos pelas enchentes e para que as empresas possam garantir empregos.

“É para garantir a redução da jornada de trabalho e dos salários com contribuição do governo federal para complementar os salários, para não demitir, como aconteceu durante a pandemia. No caso do Rio Grande do Sul, vivemos um período ainda mais drástico porque perdemos muitos bens”, pontuou.

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Carlos André Bulhões, disse que em 1953 havia 850 quilômetros de hidrovias navegáveis ​​no estado. Hoje, são apenas 250 quilômetros do Porto de Rio Grande até o polo de Triunfo. Bulhões ressaltou que a dragagem dos rios é uma ação fundamental, mas que não será suficiente para evitar possíveis novos danos. Explicou que as ações devem ser integradas e visando amortecer a força das águas e conter a sua velocidade.

Bulhões também citou o problema dos “rios artificiais”, que são as tubulações de água e esgoto das cidades. Ele estima que 4 mil quilômetros desse gasoduto em Porto Alegre estejam obstruídos.

Relatório – Silvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub



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