Reprovação do governo Lula no mercado financeiro chega a 90%, diz Quaest

Reprovação do governo Lula no mercado financeiro chega a 90%, diz Quaest



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após o anúncio do pacote de corte de gastos na semana passada, com medidas apontadas pelos economistas como insuficientes para cumprir as regras fiscais, a desaprovação do governo Lula no mercado financeiro acelerou e atingiu o patamar de 90%. É o que aponta nova pesquisa realizada pela plataforma de investimentos Genial e pela empresa de inteligência de dados Quaest.

A nova edição da pesquisa “O que pensa o mercado financeiro” foi realizada entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, logo após o Pacote de corte de gastos será anunciado pelo ministro Fernando Haddad (Finanças) em discurso em rede nacional, no dia 27. Foram realizadas 105 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão de fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio.

Na pesquisa anterior, realizada em março deste ano, a desaprovação ao governo estava em 64%. Em julho de 2023, o governo Lula registrou sua melhor marca na percepção do mercado. Na época, 20% avaliaram a gestão petista como positiva – mesmo assim, a desaprovação permaneceu em 44%; cerca de 36% dos entrevistados consideraram o governo regular. Desde então, a rejeição vem crescendo.

Agora, Lula voltou ao mais alto nível de rejeição do seu terceiro mandato. Em março de 2023, logo após a posse do presidente, 90% dos entrevistados avaliaram o governo como negativo, mesmo número observado na última pesquisa.

Ainda segundo a Quaest, atualmente 7% do mercado financeiro avalia a gestão Lula como regular e 3% como positiva.

Entre as medidas anunciadas por Haddad no pacote de contenção de custos estão a restrição do pagamento de abono salarial aos trabalhadores que ganham até 1,5 salário mínimo, mudanças nas regras previdenciárias militares e a proibição de benefícios fiscais em caso de déficit primário. .

Além do pacote fiscal, Haddad também anunciou a ampliação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 milmovimento visto de forma negativa pelo mercado, pois vai na direção oposta à redução de despesas.

Para compensar a medida, o governo também vai propor uma alíquota mínima de até 10% sobre o IR (Imposto de Renda) para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano.

A maioria dos entrevistados afirma que é muito provável que o Congresso aprove a ampliação da faixa de isenção de IR.

Para 88% dos entrevistados pela Quaest, as medidas contundentes sugeridas pelo Tesouro no pacote são favoráveis ​​ao cumprimento da regra de gastos do quadro fiscal. Apesar disso, 58% afirmam que o pacote é insatisfatório.

O mercado apontou o fim da morte fictícia (quando os soldados são expulsos e a família ainda recebe recursos) e o fim das transferências de pensões militares como as medidas que mais ajudarão a economia brasileira. Por outro lado, 85% veem a ampliação da isenção do imposto de renda como prejudicial à economia.

Em relação ao enquadramento fiscal, 100% dos entrevistados afirmam que a regra tem pouca ou nenhuma credibilidade. A maioria afirma que a regra de despesas do quadro só será sustentável em 2025 e 2026.

De acordo com o referencial, o crescimento real (após a inflação) das despesas não pode ser inferior a 0,6% nem superior a 2,5%.

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A avaliação do ministro Haddad continua positiva, mas caiu nove pontos percentuais desde a última pesquisa. Na última pesquisa, de março, metade do mercado considerou positivo o trabalho do chefe de Finanças – agora são 41%. A avaliação negativa cresceu de 12% para 24%. Cerca de 35% classificam-no como regular – antes eram 38%.



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