Representantes de bares, restaurantes e hotéis querem alíquotas menores de novos tributos sobre o consumo – Notícias

Representantes de bares, restaurantes e hotéis querem alíquotas menores de novos tributos sobre o consumo – Notícias


18/06/2024 – 15:57

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Grupo de trabalho que analisa o tema reuniu representantes de diversos setores nesta terça-feira

Representantes de bares e restaurantes defenderam redução de 60% na alíquota dos novos impostos sobre o consumo, para o setor, em audiência pública do grupo de trabalho sobre regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24). O projeto apenas define que a alíquota, a ser fixada posteriormente, deverá manter a carga tributária atual.

Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Paulo Solmucci Júnior disse que, pela proposta, a forma de cálculo da alíquota será definida 180 dias após a aprovação da legislação. Ele pediu redução de 60% e possibilidade do setor gerar créditos tributários para outras empresas. A maior parte dos bares e restaurantes, porém, hoje está no Simples Nacional e pode permanecer no sistema.

Marina Queiroz, da Confederação Nacional do Turismo, também disse que é preciso deixar claro na lei que os impostos só devem incidir sobre os serviços de bares e restaurantes após deduzidos os recursos repassados ​​às plataformas de entrega de produtos e às administradoras de cartões. No texto atual, apenas as dicas foram retiradas.

Hotéis
Outro setor que terá alíquotas fixas no futuro são as agências de turismo. Fabiano Camargo, da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, pediu que o percentual permita a concorrência com empresas estrangeiras.

“Vemos empresas de fora do Brasil vendendo hotéis no Brasil que remetem a comissão para o exterior e ficam sem nenhum imposto aqui no Brasil. E se tivermos uma alíquota muito diferente da deles, eles poderão fornecer produtos dentro do Brasil mais baratos que nós, brasileiros”, alertou.

Gilmar Félix/Câmara dos Deputados

Otávio Leite defendeu a criação de um sistema de restituição de impostos para turistas estrangeiros

Transporte interestadual
Alessandra Brandão, da Confederação Nacional dos Transportes, disse que o setor de transporte intermunicipal e interestadual achou estranho ser equiparado ao setor de turismo em geral, enquanto o transporte urbano ficará isento. Segundo ela, será difícil estabelecer uma alíquota nacional que mantenha a carga tributária, já que a tributação em São Paulo é atualmente mais elevada do que no Rio de Janeiro.

Livre de impostos
Otávio Leite, da Fecomércio do Rio de Janeiro, pediu aos deputados que avaliem a possibilidade de criação de um sistema de restituição do novo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (CBS) para turistas estrangeiros. É o sistema de isenção de impostos que já existe em vários países para estimular o consumo interno. Leite disse que turistas estrangeiros deixaram US$ 7 bilhões no Brasil em 2023.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) disse concordar com a medida, mas apenas para produtos que não são consumidos no Brasil. “Defendo a isenção de impostos apenas para aquilo que você retira. O que você consome aqui tem que pagar imposto. Tudo o que você colocar na mala, bens semiduráveis. Ele levou para casa, defendo a devolução do imposto no aeroporto.”

Relatório – Silvia Mugnatto
Edição – Georgia Moraes



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