Relator da LDO defende dar “freio de arrumação” em…

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Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) 2025, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que aproveitará a decisão do STF que suspendeu o pagamento de alguns tipos de emendas parlamentares e instou o governo e o Congresso a negociarem um acordo para fornecer um “freio de limpeza” nas transferências.

O emedebista disse ao Radar que, se o atual nível de crescimento for mantido, as emendas levarão o presidente da República à “ingovernabilidade” até 2030. Hoje, a Constituição obriga o Executivo a pagar o equivalente a 2% da receita corrente líquida do ano anterior em alterações individuais e 1% em alterações de bancada.

Para ilustrar o argumento, Confúcio aponta que o projeto de lei orçamentária anual (PLOA) do próximo ano estimou os gastos discricionários do governo em 229 bilhões de reais. Descontados os títulos, restam 95 bilhões de reais. Destes, cerca de 50 bilhões de reais vão para emendas parlamentares.

Aprovada a regra, o valor que o Executivo terá liberdade para investir em 2025 é de 45 bilhões de reais – pouco menos de 20% de todas as despesas discricionárias. “Ou reformamos o Orçamento ou, na prática, acabaremos mudando o regime para o parlamentarismo”, alertou o senador.

Como será o acordo entre os Três Poderes?

Participando das rodadas de conversas entre o governo Lula, a Câmara e o Senado para refinar cada vírgula das novas regras de emendas parlamentares exigidas pela decisão do STF, Confúcio disse que um anteprojeto de projeto de lei parlamentar está circulando por diferentes gabinetes em Praça dos Três Poderes.

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Haverá um número fixo de quantas emendas cada bancada estadual poderá indicar – uma medida para evitar “rachaduras” em diversas transferências. Esta modalidade deverá centrar-se em projetos regionais ou nacionais de “caráter estruturante”. O projeto de lei complementar definirá o que se enquadra nessa descrição. Alguns líderes do Congresso têm defendido que os pacotes de tratores, retroescavadeiras, rolos compressores e caçambas sejam considerados “estruturantes”.

Haverá também um limite percentual para o repasse de emendas da bancada estadual para custear governos e prefeituras – algo em torno de 30%. O restante somente poderá ser destinado a investimentos de capital.

O maior impasse ainda é o que fazer com as emendas da comissão, que todos reconhecem terem se tornado substitutas das emendas do relator, origem do chamado “orçamento secreto” no governo Bolsonaro.

Representantes do governo Lula têm defendido que a maior parte do valor atual dessas transferências seja redesenhada como fundos discricionários do Executivo, o que aumentaria o seu estoque de poder de barganha política para votos no Congresso.

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A ideia de usar parte do valor das emendas da comissão para criar uma emenda de liderança partidária ainda não foi descartada. Caberia aos líderes das bancadas negociar a distribuição do dinheiro com os seus apoiantes.

No final das contas, diz Confúcio, a demora na votação da LDO – que, a princípio, deve ser aprovada todos os anos até 17 de julho para que deputados e senadores possam suspender os trabalhos durante o recesso do Congresso – veio a calhar.

“Em julho, fiquei chateado. Hoje acho que foi bom ter chegado atrasado. Poderei fazer meu relatório de LDO com base nas novas regras de emendas”, afirmou.



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