A reforma administrativa proposta por Fuad Noman (PSD) para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) começou a tramitar em segundo turno nesta terça-feira (19/11). O texto foi aprovado na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) da Câmara Municipal, com entendimento da legalidade de 90 alterações apresentadas ao projeto e da inconstitucionalidade de 18 alterações propostas por vereadores.
Projeto de Lei 1.014/2024 foi aprovado em primeiro turno na Câmara na última quarta-feira (13/11) por 35 votos a 4. Mesmo que o placar sugira uma vitória tranquila de Fuad, a sessão foi marcada pela tentativa de adiamento da votação por parte de parlamentares do Partido Novo e por críticas de vereadores do PT e do PSOL sobre pontos específicos do texto que tratam do serviço público e da cidade. política de privatização da Hall.
Esta é a terceira tentativa de Fuad de aprovar uma reforma na estrutura da prefeitura, a única que foi votada em primeiro turno e apresentada após a reeleição do candidato na capital mineira. O prefeito chegou ao cargo como suplente de Alexandre Kalil, que deixou o cargo em 2022, e agora quer iniciar o mandato com um toque autoral na gestão.
O texto que tramita na Câmara prevê a criação de mais quatro secretarias, outra regional e centenas de novos cargos como principais mudanças. O custo da adoção das medidas propostas foi calculado pela prefeitura em cerca de R$ 50 milhões anuais.
A expectativa da base governista na Câmara é que o projeto tramite na Câmara ao longo de novembro e seja votado no último mês desta legislatura. Antes da votação final em plenário no segundo turno, o texto ainda deverá passar pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa Animal e Política Urbana; Administração Pública; e Orçamento e Finanças Públicas.
Os parlamentares que discordaram do projeto adotaram estratégias diferentes com o objetivo comum de ganhar mais tempo para discutir o tema. Os três vereadores do Novo – Bráulio Lara, Marcela Trópia e Fernanda Pereira Altoé – foram autores de 85 das 108 alterações apresentadas ao projeto original. Com a manobra regimental, eles tentam evitar um processamento acelerado do texto.
Uma das reivindicações do Novo é que a reforma seja discutida em 2025, quando já será empossada a nova composição da Câmara. “Se você vai falar de administração, por que não deixou para o ano que vem, quando haverá será uma nova composição da Câmara Municipal, com novos planos para a cidade?”, disse Altoé ao EM logo após a votação do PL no primeiro turno. O vereador é autor de 60 das alterações apresentadas.
Vereadores de esquerda votaram a favor da reforma no primeiro turno, mas sob alerta de que poderão obstruir a votação final caso não consigam discutir e alterar pontos considerados sensíveis no projeto. As principais críticas dos parlamentares dizem respeito à ampliação do campo de atuação da PBH Ativos, empresa administrada pela prefeitura responsável pela privatização de estruturas e serviços do município e pela gestão de parcerias público-privadas (PPPs).
Iza Lourença (PSOL), Cida Falabella (PSOL), Bruno Pedralva (PT), Pedro Patrus (PT) e professora Nara (Rede) solicitam reunião com Fuad para propor alterações no texto original. Uma reunião entre prefeito e vereadores estava marcada para segunda-feira (18/11), mas o Executivo cancelou a reunião. Os cinco parlamentares são coautores de dez emendas apresentadas ao projeto.
Emendas
As alterações 4 a 9, 71, 76, 77, 85, 91 a 96, 107 e 108 foram rejeitadas pelo CLJ. Os textos adicionais números 1 a 3, 10 a 70, 72 a 75, 78 a 84, 86 a 90 e 97 a 106 foram considerados constitucionais.
Entre as alterações consideradas legais e regulatórias estão as 54 apresentadas por Fernanda Altoé que suprimem cada um dos artigos da reforma administrativa de Fuad. O texto que será votado no plenário ainda passará por discussões nas comissões temáticas da Casa.
Altoé foi o único integrante do CLJ a votar contra o parecer assinado por Jorge Santos (Republicanos), presidente da comissão. O documento foi endossado por Irlan Melo (Republicanos), Sérgio Fernando de Pinho Tavares (MDB) e Ramon Bibiano da Casa de Apoio (Republicanos).
Reforma administrativa
O projeto de Fuad para dê sua cara para a prefeitura um dos seus pontos centrais é a criação das secretarias de Segurança Alimentar e Nutricional; Mobilidade Urbana; Logística e Gestão de Ativos; e Secretaria Geral; o que aumentaria o número de pastas do Executivo de 14 para 18. O texto propõe ainda a criação de coordenadores especiais de Aldeias e Favelas e Mudanças Climáticas.
A estrutura da prefeitura também sofrerá uma mudança espacial, caso seja aprovada pela Câmara. O número de regionais na cidade aumentará para dez, com o desmembramento do Centro-Sul e a consequente criação da Região Hipercêntrica da cidade. Com isso, a nova unidade administrativa do mapa une as áreas do Barreiro, Leste, Nordeste, Norte, Noroeste, Oeste, Pampulha e Venda Nova.
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