Redes sociais: STF está preocupado com tom da decisão, para não parecer censura

Redes sociais: STF está preocupado com tom da decisão, para não parecer censura



O presidente do STF, Luís Roberto Barrososolicitou revisão antecipada e interrompeu nesta quarta-feira, 11, o julgamento que poderia alterar o regulamentação de mídia social no brasil. A Justiça discute a validação ou revogação do artigo 19 do Marco Civil da internet, que impede que grandes empresas de tecnologia sejam responsabilizadas por conteúdos publicados nas redes sociais que administram.

O julgamento foi interrompido após votação do ministro Luiz Fux. Ele e Dias Toffoli são relatores de dois grandes recursos tecnológicos que estão sendo analisados ​​em conjunto – e que valerão para todas as outras ações semelhantes que tratam do tema. Fux e Toffoli consideraram o artigo inconstitucional e defenderam uma interpretação ampliada de outro artigo, o 21, que trata da retirada do vazamento de vídeos íntimos: os dois propõem que outros crimes cometidos nas redes tenham o mesmo tratamento e o conteúdo a eles relacionado também pode ser removido imediatamente.

Embora a tendência majoritária do tribunal seja a derrubada do artigo 19, há nos bastidores uma divergência entre os ministros sobre como construir o texto final do veredicto. Uma das preocupações é como se dará a responsabilização, para evitar que a decisão seja interpretada como forma de censura em casos polêmicos, como o limite de críticas e insultos à honra de figuras públicas, por exemplo.

O julgamento deverá ser retomado na próxima quarta-feira, quando Barroso deverá apresentar seu voto após o pedido de revisão desta quarta. Os ministros, porém, não acreditam que o caso será resolvido este ano. Na próxima semana, o STF realiza sua última sessão de 2024.

A possibilidade de o STF devolver o tema ao Congresso para não ser acusado de legislar, que chegou a ser cogitada pelo ministro Flávio Dino, não parece ter conquistado o apoio dos demais integrantes do tribunal.

Quebra de confidencialidade


Em outra votação relacionada aos limites das redes sociais, o ministro Alexandre de Moraes também pediu opiniões. O caso envolve quebra de sigilo de dados de aplicativos de comunicação, como WhatsApp e Telegram.

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Os ministros chegaram a discutir o tema e defenderam a necessidade de diferenciar as conversas privadas daquelas que acontecem em grupos com milhares de participantes. Eles argumentaram que os crimes que ocorrem através de redes deveriam ser rastreados da mesma forma que fora do ambiente virtual. Os ministros usaram como exemplo casos envolvendo outros tipos de quebra de sigilo, como bancário.



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