Reajuste médio proposto por Zema é menor que R$ 50 para 42 mil servidores

Reajuste médio proposto por Zema é menor que R$ 50 para 42 mil servidores



Cerca de 42 mil funcionários do Governo de Minas Gerais receberiam, em média, menos de R$ 50 em reajustes salariais, caso o Projeto de Lei 2.309/2024, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), seja aprovado na sua forma atual. Pelo texto, aprovado em primeiro turno na última quarta-feira (29), o Executivo daria um aumento salarial de 3,62% para todos os funcionários, independentemente da faixa salarial.

O reajuste médio de apenas R$ 47,22 seria dado aos 42.468 auxiliares do serviço de educação básica, se o texto for sancionado na sua forma atual. Eles recebem, em média, R$ 1.304,45, portanto abaixo do mínimo de R$ 1.412. São os homens e mulheres que limpam, servem almoço e trabalham como zeladores nas escolas públicas. Esse aumento de menos de R$ 50 não seria suficiente para comprar dois pratos feitos em Belo Horizonte, segundo o preço médio de R$ 25,80 divulgado pelo Mercado Mineiro em seu último levantamento. Eu pagaria nove passagens de ônibus em linhas intermediárias da capital mineira, hoje vendidas a R$ 5,25.

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Ao mesmo tempo, são 29 cargos diferentes que recebem menos de R$ 100 em aumentos salariais médios. Desses cargos, o que tem mais funcionários é o de auxiliar técnico da educação básica: 21.015 pessoas. Com salário médio de R$ 2.385,13, ​​esses servidores receberiam um aumento de R$ 86,34, suficiente para comprar três pratos feitos em BH. Pagaria também 16 passagens de ônibus para linhas intermediárias na mesma cidade.

Por outro lado, 2.129 funcionários do governo mineiro receberiam mais de R$ 1 mil em reajustes médios, caso o projeto fosse sancionado na forma atual. São 57 coronéis (aumento médio de R$ 1.489,75), 1.304 auditores fiscais (R$ 1.309,30), 439 procuradores do estado (R$ 1.266,62), 302 tenentes-coronéis (R$ 1.212,27) e 27 advogados locais (R$ 1.049,32). condições. Esses cargos têm salário médio entre R$ 28.986,72 e R$ 41.153,19.

Os dados consideram a planilha de março do Governo de Minas Gerais, a mais recente disponível no Portal da Transparência. Os valores apresentados consideram o salário base, portanto, os benefícios a que os servidores públicos têm direito não são acumulados. O impacto financeiro anual do reajuste geral será de R$ 1,72 bilhão e mais de 610 mil empregados serão beneficiados.

A revisão salarial abrange também contratos temporários vigentes, cargos comissionados, bônus de função e gratificações de função. A proposta prevê ainda que a recuperação salarial seja retroativa a janeiro de 2024.

Vale lembrar que o Governo de Minas Gerais fechou o ano de 2023 com despesas de pessoal acima do limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo dados apresentados em Janeiro deste ano, 51,4% da receita corrente líquida do ano passado foi destinada aos servidores pagadores. O limite, conforme legislação, é de 49%. De acordo com a lei, só é possível conceder revisão geral da remuneração com aplicação do mesmo percentual e mesma data de vigência para todas as categorias.

Abaixo da inflação

O reajuste de 3,62% fica abaixo da inflação acumulada no ano passado, quando o IPCA fechou em 4,62%. O texto foi aprovado em primeiro turno com 54 votos a favor e nenhum contra na ALMG, mas a Câmara ainda analisa alterações ao projeto, que deve ser votado na próxima semana.

O líder da situação, João Magalhães (MDB), pediu a verificação do quórum e apenas 33 dos 77 parlamentares responderam ao chamado. Com isso, a análise de possíveis alterações foi adiada. Entre eles está um da oposição que prevê autorização para o governo aumentar o aumento para 10,67%, considerando perdas inflacionárias em 2022 e 2023.

Na prática, o movimento realizado na Assembleia deixa a votação do PL 2309/2024 suspensa até, pelo menos, a próxima semana. Durante este período, os funcionários públicos devem continuar a planear estratégias de protesto e os parlamentares ganham mais tempo para negociações.

Numa nota divulgada aquando da entrega do projecto à Assembleia, o governo informou que mesmo face à “delicada situação fiscal do Estado”, o Executivo está a envidar esforços para “garantir a revisão geral da remuneração dos funcionários públicos, no que diz respeito possível, considerando a disponibilidade de dinheiro”.



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