‘Reajuste dos combustíveis tem impacto negativo’, diz Minaspetro

‘Reajuste dos combustíveis tem impacto negativo’, diz Minaspetro



O combustível em Minas Gerais pesará mais no bolso dos consumidores deste sábado (1/2). De acordo com a Minaspetro, o diesel terá uma quantia fixa de R $ 1,12 por litro em refinarias, um aumento de R $ 0,06, enquanto a gasolina será tributada a R $ 1,47 por litro, aumento de R $ 0,10.

A mudança reflete a decisão da Política Nacional de Finanças (Confaz), que autorizou o ajuste do ICMS para todos os estados do país, uma medida aprovada em outubro do ano passado.

O setor de combustível, no entanto, critica o impacto da medida. Para o Minaspetro, a ausência de uma análise econômica detalhada do aumento da inflação e a redução da renda populacional agravam os efeitos do aumento.

“Esse reajuste tem um impacto extremamente negativo na sociedade e pressiona ainda mais a comunidade empresarial, com um aumento considerável no custo do produto e maior necessidade de capital de giro”, disse a entidade.

A preocupação é ainda maior porque o combustível é um dos produtos com a maior carga tributária do Brasil. Segundo Minaspetro, ajustes periódicos no ICMS, permitidos pela Lei Complementar 192, trazem temores de que a carga tributária se aproxime dos níveis anteriores anteriores. Antes da mudança, Minas Gerais teve a segunda maior taxa de imposto sobre ICMS sobre gasolina no país, com 31%, atrás apenas do Rio de Janeiro.

Com o novo modelo, a gasolina terá, até fevereiro de 2025, um aumento acumulado de US $ 0,25 por litro (um aumento de 20,4%), enquanto o diesel aumentará US $ 0,18 por litro (19%). Apesar das críticas ao setor, o Comitê Nacional de Secretários de Finanças (Comcefaz) defendeu a medida.

“Esses ajustes refletem o comprometimento dos estados de promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente que responda às variações de mercado e promove a justiça tributária”, afirmou a agência.

Impacto para o consumidor

Embora o preço do combustível seja gratuito no Brasil, as estações geralmente passam os aumentos para os consumidores. Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que, até 2024, os preços médios da gasolina, diesel e etanol já registraram descarga nos cargos do país.

Além disso, os preços dos combustíveis estão desatualizados no mercado internacional. De acordo com a Associação Brasileira de Importadores de Combustível (Abicom), o litro de gasolina é de US $ 0,23 abaixo do preço internacional, enquanto o diesel tem uma diferença de US $ 0,56.

Desde o início do governo Lula, a Petrobras abandonou a política de paridade de preços, que vinculou os reajustes à troca e ao preço do petróleo. Ainda assim, o último aumento anunciado pela empresa estatal foi em julho de 2024, quando a gasolina subiu US $ 0,20 por litro.

Com o aumento do ICMS e a pressão sobre os preços, os combustíveis continuam sendo um fator relevante para a inflação, que até 2024 já excedeu o teto do objetivo do governo. Segundo IBGE, o etanol aumentou 1,92%, 0,97%diesel e 0,54%de gasolina.

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A mudança no imposto estadual reacende o debate sobre a carga tributária no setor, que, porque é estratégico, tem efeitos diretos na economia como um todo.

O relatório procurou o governo de Romeu Zema (novo), mas não recebeu retorno. Nas últimas semanas, Zema criticou os impostos promovidos pelo governo de Lula (PT). O governador até argumentou com o ministro das Finanças, Fernando Haddad, nas redes sociais, acusando o governo federal de “lavar viagens, criando novos impostos, aumentando os impostos e expandindo a dívida pública”.



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