Desde 2023, petistas históricos, dirigentes do Congresso e assessores do Presidente da República têm destacado uma série de problemas no governo. Vão desde a falta de coordenação na equipe até a fragilidade na articulação política, desde falhas na comunicação até a falta de direcionamento, incluindo intermináveis disputas internas. Sem paciência para a agenda interna, Lula Ele empurrou essas questões para o fundo de sua mente o máximo que pôde.
Com a derrota de esquerda nas eleições autárquicas e no fortalecimento contínuo do Centrãoum grupo que continuará a dar as cartas no Congresso nos próximos dois anos, o presidente parece finalmente convencido a reagir, pisar no freio na arrumação e realizar uma reforma ministerial. As mudanças serviriam para agitar a gestão, fortalecer o conceito de frente ampla para vencer JairBolsonaro e tentar vincular partidos de centro e até de direita a uma possível candidatura à reeleição do petista —ou à candidatura de um nome escolhido por ele.
Nas conversas em andamento, fala-se em dar mais espaço ao PSD, sigla que mais conquistou prefeituras no ano passado, e até ao PP, um dos alicerces do governo Bolsonaro. Fala-se também em convidar os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, para pastas de destaque, que também poderão ser oferecidas à comandante do PT, deputada Gleisi Hoffmann. Uma mudança considerada certa será na Comunicação da Presidência, cuja atuação é considerada desastrosa pelo próprio Lula, se quer apresentar mais resultados ao eleitorado — e azeitar a sua aliança política — antes de 2026.
Capitão da equipe
Único brasileiro a conquistar três vezes a Presidência, Lula é experiente e considerado um craque político. Ele sabe muito bem que uma mudança no elenco pode ajudar o governo, mas não resolverá o problema. PQualquer ajuste na equipe, qualquer mudança de rumo, depende mais dele, notório centralizador, do que do gabinete dos ministros. Numa sinfonia, é função do regente manter a harmonia, e a batuta de Lula tem estado bamba.
Até hoje, o presidente permitiu que corresse desenfreada a disputa entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que bloqueia projetos e divide governantes. Apesar de ter endossado grande parte das medidas de corte de custos de Haddad, Lula também se consolidou como principal rival do chefe da equipe econômica ao insistir na tese de que os gastos públicos deveriam ser usados para acelerar o crescimento.
Esta dúvida teve um forte impacto no país sob a forma de taxas de juro, dólares e inflação mais elevados. “Acho que um ajuste político importante seria o presidente afirmar maior apoio ao ministro da Fazenda, para que ele possa ajustar nossas contas públicas, principalmente completando o quadro de reformas que ele enviou ao Congresso”, declara Alberto Aggio, professor de ciência política da Unesp.
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