Quase dois anos se passaram desde a 8 de janeiro de 2023quando uma multidão invadiu e vandalizou as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em Brasília, 310 pessoas foram condenadas por esses atos antidemocráticos. Desse total, 229 foram considerados executores, e 81, incitadores de ataques às sedes dos três poderes.
Todas as 310 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e condenadas pelo STF. Outros 500 participantes, responsáveis por crimes menores, assinaram acordo com o MPF para encerrar a ação penal em troca do cumprimento de medidas alternativas.
Os julgamentos começaram no Plenário físico do STF em setembro de 2023, mas migraram para o Plenário Virtual (PV). Na última sessão do PV, encerrada na última sexta-feira (29/12), o Supremo condenou outros 12 incitadores. Todos foram presos em flagrante no dia seguinte aos atentados, em um acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
No local, que contava com estrutura organizada e abastecimento de água, energia e alimentos, os presidiários teriam, segundo o MPF, incentivado a tomada do poder pelas Forças Armadas, sob falsas denúncias de fraude nas eleições de 2022, nas quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL).
Para o STF, a finalidade criminosa foi totalmente divulgada e previamente conhecida pelos acampados. Além disso, de acordo com o Supremo Tribunal, a permanência no campo, mesmo após os ataques, manteve vivo o movimento que buscava um golpe de Estado.
Para o STF, réus dividem responsabilidades
As perdas materiais decorrentes da depredação de 8 de janeiro de 2023 foram estimadas em R$ 30 milhões. Para o STF, como os crimes têm origem em ação coletiva (ação multitudinária), os acusados compartilham a responsabilidade, mesmo que não tenham participado de todas as fases.
Todos os 81 instigadores foram condenados por associação criminosa e incitação, com pena de um ano de prisão, substituída por restrição de direitos. Entre as medidas estão a prestação de serviços comunitários (225 horas) e a participação presencial em curso sobre democracia elaborado pelo MPF, com duração de 12 horas.
Os condenados também tiveram os passaportes retidos e o possível porte de armas cassado, além de estarem proibidos de sair da região onde moram e de ter redes sociais nesse período. Eles também deverão pagar danos morais coletivos no valor total de R$ 5 milhões, a serem divididos entre todos os condenados. Após a decisão final, eles não são mais réus primários.
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