10/09/2024 – 15:01
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Para Reginaldo Lopes, o projeto atende a uma demanda crucial e urgente
O Projeto de Lei 3.178/24 atualiza a Lei 1.411/51, que dispõe sobre a profissão de economista – os titulares de diploma e os que, embora não habilitados, são habilitados como tal. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
De acordo com a proposta, a profissão de economista será exclusiva dos bacharéis em ciências económicas inscritos nos conselhos económicos regionais. A regra valerá para egressos de cursos no exterior, desde que reconhecidos no Brasil.
Segundo o texto, serão competências exclusivas do economista:
- assessoria e consultoria econômico-financeira;
- a elaboração de relatórios, pareceres e programas de natureza económico-financeira;
- a elaboração e análise de projetos de viabilidade económica e financeira;
- a avaliação econômico-financeira de ativos tangíveis e intangíveis e de empresas, inclusive em ações judiciais de dissolução societária;
- a preparação de planos orçamentais, incluindo orçamentos públicos;
- perícias judiciais e extrajudiciais e assistência técnica e auditoria de natureza econômico-financeira;
- mediação e arbitragem de natureza econômico-financeira;
- a análise e avaliação econômico-financeira do impacto ambiental;
- a avaliação dos impactos económicos e sociais resultantes da movimentação de instrumentos desenvolvidos nos mercados financeiros e de capitais;
- a elaboração do plano de negócios, nos aspectos económico-financeiros, nos processos de abertura de capital de empresas;
- o desenvolvimento de projetos de natureza econômico-financeira em parcerias público-privadas para todos os fins, inclusive para organizações internacionais; e
- planejamento estratégico, no que diz respeito aos aspectos econômico-financeiros.
As atividades típicas da profissão de economista, quando exercidas por titulares de cargos permanentes no serviço público, devem ser consideradas atividades típicas do Estado, carecendo de registro no Conselho Econômico Regional da jurisdição.
Entre outros pontos, a proposta prevê ainda que toda documentação relativa aos orçamentos públicos, inclusive os de todos os Poderes e de qualquer nível, deverá ser sempre assinada por profissional com competência legal.
“Atualizar a legislação dos economistas, com a descrição das atividades privadas, é uma demanda crucial e urgente”, afirmam os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Mauro Benevides Filho (PDT-CE) ao justificar a proposta.
“Diversas profissões passaram por processos regulatórios e de atualização ao longo dos anos. Os economistas, porém, permaneceram com responsabilidades vagamente definidas por mais de sete décadas”, continuaram os parlamentares.
Próximas etapas
O projeto está em andamento em caráter conclusivo e serão analisados pelas Comissões de Trabalho; Finanças e Fiscalidade; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
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Da Reportagem/RM
Montagem – Wilson Silveira
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