17/12/2024 – 15h31
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Any Ortiz: nova regra incentiva o comércio
A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 11, projeto que determina que a troca de mercadoria em loja franqueada será considerada cancelamento de venda, e portanto não será tributada.
O Projeto de Lei 2253/19, do deputado Giovani Cherini (PL-RS), foi aprovado por recomendação da relatora, a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS).
Como está hoje
Atualmente, a troca de mercadorias em uma loja franqueada pode incorrer em dois impostos diferentes.
Quando realizada na mesma loja onde o produto foi adquirido, a operação é considerada devolução ou cancelamento, e não afeta o cálculo do valor. PIS e a Contribuição para o Financiamento da Segurança Social (Cofins).
Quando realizada em outra loja franqueada, porém, a operação é entendida como um novo negócio, com segunda taxa na saída da mercadoria.
Faturamento duplo
Para Cherini, a duplicidade na cobrança acaba incentivando “formas de planejamento tributário abusivo” por parte dos lojistas. Uma das práticas do mercado é reduzir o valor da mercadoria trocada na nota fiscal para diminuir a tributação final do produto.
O projeto muda as leis lei 9.718/98, lei 10.637/02 e lei 10.833/03.
A proposta equipara o regime de devoluções e cancelamentos de vendas ao das trocas realizadas na mesma rede franqueada.
Créditos
O texto prevê ainda que a entrada de mercadorias oriundas de câmbios dará direito às empresas a créditos de PIS e Cofins no regime não cumulativo. Esses créditos são valores que as empresas podem deduzir do valor devido nesses tributos.
O relator Any Ortiz entendeu que as próprias franquias serão beneficiadas com a simplificação, reduzindo custos administrativos e facilitando o atendimento às necessidades dos consumidores.
“O projeto elimina a complexidade de diferentes impostos para troca de mercadorias em lojas franqueadas”, disse Any Ortiz. “Ao não tributar as trocas, a nova regra incentiva o consumidor a fazer mais compras, sabendo que não será penalizado financeiramente caso precise trocar o produto posteriormente.”
Próximas etapas
O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada por deputados e senadores.
Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Natalia Doederlein
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