Presidente do Banco Central fala de desafios externos para os próximos meses – Notícias

Presidente do Banco Central fala de desafios externos para os próximos meses – Notícias


13/08/2024 – 16h02

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Campos Neto em audiência nas comissões de Desenvolvimento Econômico e de Finanças e Tributação

Em audiência conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Desenvolvimento Econômico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, preferiu destacar os desafios externos que o país terá que enfrentar nos próximos meses em vez dos problemas internos. Afirmou que há riscos económicos nas promessas dos dois candidatos à presidência dos Estados Unidos. Uma delas seria um aumento geral nas tarifas de importação.

O aumento das tarifas teria a função de bloquear a importação de carros elétricos da China, bem como de outros produtos; o que afetaria vários mercados emergentes. Outros riscos seriam a deportação de imigrantes irregulares e uma política fiscal com aumento de despesas. Roberto Campos Neto disse, porém, que, neste momento, acredita numa desaceleração lenta e organizada da economia americana, sem risco de recessão.

Nos últimos dias, alguns dados fizeram com que o mercado financeiro projetasse esse risco devido à necessidade de uma queda mais acelerada das taxas de juros americanas.

Outra situação destacada foi o aumento da dívida pública nos Estados Unidos, Japão e Europa pós-pandemia. Segundo Campos Neto, o custo de manutenção dessa dívida foi multiplicado por quatro, o que vem tirando espaço para captação de recursos de outras economias.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Lindbergh Farias criticou juros acima da inflação e destacou esforço fiscal do governo

Aumento do dólar
Deputados do governo questionaram Campos Neto sobre a falta de ação do município em relação à alta do dólar nos últimos meses. O presidente do BC disse que a intervenção deve acontecer quando houver alguma disfunção no mercado. Caso contrário, o mercado procurará protecção nas taxas de juro de longo prazo, o que seria mais prejudicial.

“A taxa de câmbio está flutuando. Nesses momentos estressantes, discutimos o tempo todo sobre como intervir. Em alguns dias a gente olhou outras variáveis, vendo se outras moedas estavam sofrendo muito, por que o Brasil estava sofrendo mais… Mas é uma decisão colegiada. A diretoria conta atualmente com oito diretores indicados pelo atual governo e discutimos isso diariamente”, afirmou.

Taxa de juro
Sobre a taxa básica de juros da economia, atualmente de 10,5% ao ano, Campos Neto disse que não é “exorbitante”. Segundo ele, é elevado porque a taxa de recuperação de crédito no país é baixa, a dívida pública é elevada e a poupança interna é inferior à dos países vizinhos.

Para o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), porém, uma taxa 7% acima da inflação, como a observada neste ano, é alta demais. “As atas do Copom que falam de incertezas fiscais… É uma maldade! Porque, falando sério – fui até contra o défice, o enquadramento – o governo está a sair de um défice de 2,3% do PIB e quer entregar um défice zero ou -0,25%. É um esforço fiscal gigantesco!”

Roberto Campos Neto também defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 65/23) que prevê a autonomia financeira do BC e que agora está em votação no Senado Federal.

Relatório – Silvia Mugnatto
Edição – Georgia Moraes



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