Poderes acertam mudanças nas emendas parlamentares ao Orçamento – Notícias

Poderes acertam mudanças nas emendas parlamentares ao Orçamento – Notícias


20/08/2024 – 17:52

Gustavo Morento/STF

Reunião no STF com representantes dos três Poderes

No prazo de dez dias, os poderes Executivo e Legislativo regulamentarão as chamadas alterações de comissão ao Orçamento da União, feitas pelos parlamentares, para que possam ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional definidos de comum acordo entre os dois Poderes. Reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) entre representantes dos três Poderes definiu alterações nas emendas parlamentares ao Orçamento de acordo com questionamentos recentes do STF.

Não foram acordadas alterações na imposição de emendas parlamentares individuais e nas bancadas estaduais. A imposição é a obrigatoriedade de execução dessas alterações. Mas foi decidido que deverá ser apresentada uma Proposta de Emenda à Constituição para limitar o valor das emendas parlamentares em geral, conforme explicou o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“O aumento das emendas parlamentares ocorre em percentual da receita corrente líquida. E isso na verdade acaba criando um risco no futuro de que, com o aumento da receita e a contenção das despesas discricionárias, possa haver um aumento muito grande de emendas parlamentares que absorvam o poder discricionário do país”.

As emendas parlamentares somam R$ 49,2 bilhões no Orçamento de 2024, ou cerca de um quarto das despesas não obrigatórias. R$ 25 bilhões são pessoas físicas; R$ 8,5 bilhões vêm das bancadas estaduais; e R$ 15,5 bilhões, de comissões permanentes da Câmara e do Senado.

Apesar dos acordos, Pacheco fez questão de afirmar que não é possível julgar que as alterações parlamentares são más para o Orçamento. “Casos e situações de desvio de dinheiro público, desvio de recursos, desvio de recursos, isso pode ocorrer com orçamento próprio do município, com orçamento próprio do Estado, com orçamento próprio da União, com emendas parlamentares”.

Para ele, essas situações devem ser coibidas, mas encaradas como “exceções”. “Eles precisam ser combatidos pelos órgãos de controle, pelos órgãos de persecução criminal, mas não inviabilizar a execução orçamentária partindo do pressuposto de que está tudo errado.”

Pelo acordo, além das emendas das comissões, as emendas da bancada estadual também deverão ser aprovadas após acordo entre os poderes Executivo e Legislativo sobre quais projetos estruturantes estaduais são importantes.

“É proibida a simples divisão de dinheiro entre membros da bancada. Portanto, deve haver projetos definidos como estruturantes e também, em relação a eles, deve haver um acordo entre os poderes Legislativo e Executivo para definir esses projetos”, explicou o presidente do STF, Luiz Roberto Barroso.

Alterações Pix
Em relação às alterações do Pix, uma espécie de alteração individual, Barroso disse que houve consenso sobre a necessidade de identificar para onde vai o dinheiro e prestar contas ao Tribunal de Contas da União. “É fundamental que haja um plano de trabalho, um objeto e um cronograma. Então acabou a gratuidade, esse foi um dos consensos que chegamos.”

Para as emendas individuais em geral, ficou acordado que os poderes Executivo e Legislativo discutirão os “impedimentos técnicos”, previstos na Constituição, que poderão impedir sua execução ao longo do ano.

Barroso esclareceu que o relator do caso no STF, ministro Flávio Dino, aguardará reuniões entre os poderes Legislativo e Executivo para reanalisar as decisões que tomou preliminarmente. Mas ele afirmou que eles permanecem válidos até serem revisados.

O senador Rodrigo Pacheco disse que as alterações abrangerão todas as emendas que ainda não foram pagas e que a minuta Lei de Diretrizes Orçamentárias 2025 (PLN 24/03) já estará adaptado às novas regras. O projeto do Orçamento para 2025 deve ser entregue até o final deste mês pelo Executivo.

Comissão Mista de Orçamento
O presidente de Comissão Mista de OrçamentoO deputado Julio Arcoverde (PP-PI) determinou que a Consultoria Orçamentária da Câmara elaborasse um texto de alteração do projeto da LDO 2025, proibindo os parlamentares de destinar emendas a um estado diferente do estado que representam. Para ele, somente em casos excepcionais, como a recente tragédia no Rio Grande do Sul, é que esse tipo de destinação de recursos deverá ser autorizado.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Georgia Moraes



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