PL retira candidaturas em cidades onde Bolsonaro se uniu a governadores

PL retira candidaturas em cidades onde Bolsonaro se uniu a governadores



Na reta final de definição das candidaturas, com as convenções partidárias iniciadas no último sábado (20/7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acena aos governadores que o apoiaram nas eleições presidenciais de 2022 e consolida alianças nas capitais.

Dos 13 governadores que apoiaram Bolsonaro no segundo turno da última eleição presidencial, pelo menos 6 estarão no mesmo palanque do ex-presidente. Em cinco capitais, a tendência é de embate entre aliados dos governadores e candidatos do PL. O cenário permanece obscuro em dois outros casos.

Entre os que dividirão o palanque com Bolsonaro estão Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Junior (PSD-PR), ambos potenciais candidatos à presidência em 2026. O ex-presidente fica inelegível até 2030 após condenações do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE).

Outros dois possíveis candidatos à presidência, os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) apoiarão nomes de seus partidos nas capitais no embate com adversários do PL.

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Bolsonaro marchará junto com os governadores nas cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Rio Branco, Florianópolis e Campo Grande. O PL chegou a lançar candidatura própria nestas seis capitais, mas desistiu em quatro em nome de uma estratégia de pragmatismo.

A decisão envolve a busca pela unidade da direita com foco nas eleições presidenciais de 2026 e também a busca por apoio político diante do cenário adverso que o ex-presidente enfrenta no Judiciário.

Os movimentos mais recentes aconteceram em Curitiba e Campo Grande, com a consolidação de acordos que irritaram parte da ala raiz do bolsonarismo.

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Na capital sul-mato-grossense, o PL retirou candidatura própria e anunciou apoio ao deputado federal Beto Pereira (PSDB). A aliança com os tucanos, porém, não foi bem recebida pelos bolsonaristas? Alguns deles eram adversários do atual governador Eduardo Riedel (PSDB).

A articulação foi criada pelo diretório nacional do PL e gerou insatisfação na base. O deputado federal Marcos Pollon (PL), que defendia candidatura do próprio partido, foi afastado do comando do diretório estadual sem conversa prévia. Procurado, ele preferiu não se manifestar.

A parceria com o PSDB também frustrou a senadora Teresa Cristina (PP), que foi ministra da Agricultura de Bolsonaro e se tornou uma de suas aliadas mais próximas. Ela trabalhou para referendar o PL à prefeita Adriane Lopes (PP).

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A aliança em Curitiba também foi fechada em meio à resistência da base. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato apoiado pelo governador, é visto com reservas pelos bolsonaristas mais radicais por ser um nome ligado às oligarquias locais.

Há também um histórico de confrontos entre apoiadores de Bolsonaro e o atual prefeito Rafael Greca (PSD), que encerra seu segundo mandato consecutivo.

Na semana passada, Greca elogiou o ex-governador de São Paulo João Doria, por se opor às “trevas do mal e da morte que desvalorizavam a vida”, citando a expressão “gripezinha” e criticando as políticas do governo contra a Covid-19 Bolsonaro.

Mesmo com as tensões, a tendência é confirmar a aliança com a indicação de um nome do PL como candidato a vice-prefeito.

Em São Paulo, onde o PL chegou a lançar a pré-candidatura do deputado federal Ricardo Salles, o partido selará a aliança com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com a benção de Tarcísio e de Bolsonaro.

Há o temor, porém, de que parte da base endosse a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), que tenta se colocar na disputa como legítimo representante da direita em oposição a Nunes.

No caso de Florianópolis, a parceria com o prefeito Topazio Neto (PSD) foi realizada sem traumas. O PL deverá indicar o candidato a vice-presidente com o apoio do governador Jorginho Mello.

Plataformas separadas

Em outras quatro capitais, Bolsonaro e governadores aliados devem se posicionar em plataformas diferentes. Mas os caciques do PL minimizam as divergências e avaliam que pode haver alianças no segundo turno, em caso de confrontos com candidatos de esquerda.

“É natural, nem sempre dá para se dar bem com todos os aliados. Mas estar em um palanque diferente não significa estar em um lado diferente”, avalia o deputado federal Altineu Cortês, líder do PL na Câmara dos Deputados.

Em Belo Horizonte, as negociações entre os partidos com base no governador Romeu Zema (Novo) devem continuar até o prazo final das convenções, no dia 5 de agosto. No total, cinco partidos aliados têm pré-candidatos a prefeito.

Se o cenário não mudar, a tendência é para uma espécie de pacto de não agressão entre o deputado estadual Bruno Engler (PL), aliado de Bolsonaro, e Luisa Barreto (Novo), que foi secretária no governo Zema.

Em Goiás, os interesses locais não convergem. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) articulou uma ampla aliança para o empresário e ex-deputado Sandro Mabel (União Brasil) em Goiânia. O PL, que pretende ser eleito para o governo em 2026, concorrerá com o deputado estadual Fred Rodrigues.

Em Manaus, o governador Wilson Lima (União Brasil) fez esforço para unificar as candidaturas do deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) e do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), mas até o momento não obteve sucesso. O candidato do PL tem apoio de Bolsonaro e segue na disputa.

Cuiabá, por sua vez, promete ter uma disputa acirrada entre o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), aliado do governador Mauro Mendes (União Brasil).

Duas capitais permanecem com cenário indefinido: Palmas e Porto Velho. Na capital tocantinense, a deputada estadual Janad Valcari (PL) desponta como favorita, mas o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ainda não sinalizou quem será seu candidato na cidade.

Em Porto Velho, o partido que não se definiu foi o PL, que pode ter candidato próprio ou apoiar o deputado federal Leo Moraes (Podemos) ou a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil). Este último terá o apoio do governador de Rondônia, Marcos Rocha.



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