O Projeto de Lei 2.238/2024 que aumenta as contribuições ao Instituto Mineiro de Previdência dos Servidores (Ipsemg) foi aprovado nesta segunda-feira (7/8) pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) e já está pronto para ser votado em primeiro turno, que deverá acontecer esta semana.
A oposição, porém, já anunciou que irá obstruir a votação e apresentar emendas durante a análise do PL no plenário para atrasar sua tramitação.
De autoria do governador Romeu Zema (Novo), o PL foi aprovado com os votos favoráveis dos deputados João Magalhães (MDB), Zé Guilherme (PP), Rafael Martins (PSD) e Thiago Cota (PDT). Os deputados Sargento Rodrigues (PL), Professor Cleiton (PV) e Beatriz Cerqueira (PT) votaram contra a proposta.
Segundo a deputada Beatriz Cerqueira, a tramitação do PL foi irregular, pois o estado não enviou junto com a proposta o estudo de impacto financeiro, que deve constar em todas as questões que envolvam recursos públicos. Ela afirmou ainda que a Assembleia já analisou um PL sobre o Ipsemg este ano, o que inviabilizaria a tramitação desta matéria neste ano, pois a legislação proíbe a discussão pelo legislativo de matérias já caducadas.
Segundo o deputado, o PL tem “duas graves infrações no processo de tramitação”. A falta de impacto financeiro-orçamental que a proposta irá causar e a omissão da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamental na análise do impacto financeiro da proposta são as irregularidades evidenciadas. A parlamentar apresentou duas questões de ordem ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB) a respeito desses problemas apontados por ela e aguarda resposta
Segundo o parlamentar, ao aumentar os valores das contribuições dos empregados ao IPSEMG, conforme previsto no PL 2.238/24, aumenta também a arrecadação de valores para assistência à saúde da cota patronal de 50%, o que exige que o projeto seja acompanhado por estudo de impacto financeiro-orçamentário com previsão de receitas correspondentes conforme Constituição do Estado.
O PL eleva o piso de contribuição de R$ 33 para R$ 60, enquanto o teto seria reajustado de R$ 275 para R$ 500. A taxa de contribuição dos funcionários públicos permaneceria inalterada, em 3,2%. No entanto, seria criada uma taxa adicional de 1,2% para usuários com mais de 59 anos.
Também está previsto o fim da isenção de contribuição para dependentes de servidores até 21 anos, além da venda de seis imóveis do instituto. O governo alega déficit na arrecadação do Ipsemg, daí a necessidade de aumentar as contribuições.
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