PL do Ipsemg avança, mas garante atendimento a dependentes com invalidez

PL do Ipsemg avança, mas garante atendimento a dependentes com invalidez



O Projeto de Lei 2.238/2024, que altera as regras de contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na tarde desta terça-feira (25). /6), após cinco horas de debate. O substitutivo aprovado pela CCJ prevê algumas alterações em relação à proposta original apresentada pelo governador Romeu Zema (Novo), incluindo a isenção do pagamento da alíquota de 3,2% para cada filho ou dependente com deficiência, doença rara ou algum tipo de incapacidade grave. O projeto inicial propunha a tributação desses dependentes com 39 anos ou mais, mas foi retirado do texto.

A destinação de recursos com a venda dos imóveis do Ipsemg também foi alterada. Pelo novo texto, 40% dos recursos provenientes da venda dos seis imóveis da entidade listados pelo governo no projeto serão destinados à assistência médica aos beneficiários do Ipsemg e 60% à Previdência Social.

A proposta de destinar recursos do Ipsemg à própria instituição – e não mais ao fundo único do estado – não foi incluída no texto. O relator do PL na CCJ, deputado José Laviola (Novo), havia informado que a mudança seria feita, a pedido dos servidores. O parlamentar não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem para comentar a mudança.

Outra mudança foi na composição do Conselho de Beneficiários do Ipsemg (CBI), que teve a representação dos servidores ampliada de cinco para dez membros.

Foi mantida a incidência das contribuições sobre o décimo terceiro salário e dos pagamentos retroativos, juntamente com a taxa adicional a pagar para maiores de 59 anos, ambas propostas que foram alvo de muitas críticas por parte das associações profissionais que representam os servidores públicos. Hoje, eles estão isentos do desconto nessas parcelas salariais.

Alterações rejeitadas

A oposição apresentou 63 emendas ao PL, mas todas foram rejeitadas pelo presidente da CCJ, deputado Arnaldo Silva (União Brasil). Uma delas, de autoria do deputado Lucas Lasmar (Rede) previa o escalonamento das alíquotas, cobrando valores maiores de quem recebe os maiores salários e reduzindo o valor da contribuição para quem ganha até dois salários mínimos.

O deputado Jean Freire (PT) propôs que, em municípios sem médicos ou unidades credenciadas ao Ipsemg, o instituto teria que custear o transporte dos pacientes até a cidade mais próxima onde houvesse atendimento.

A oposição também questionou a tramitação da proposta em forma de PL e não de Projeto de Lei Complementar (PLC), que exige quórum maior, e a falta de estudos e impactos econômicos das mudanças propostas pelo governo, mas o relator não aceitou as reclamações. A alegação é que os dispositivos que serão revogados caso a proposta de Zema seja aprovada estão previstos em Lei Complementar e dizem respeito a questões previdenciárias que só poderão ser discutidas na forma de PLC.

Porém, segundo Laviola, o PL trata de questões relativas à assistência à saúde dos servidores públicos – matéria que, segundo a Constituição Estadual, não precisa ser tramitada na forma de PLC.

O projeto ainda terá de passar pelas Comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamental, antes de ser votado à primeira volta no plenário. A oposição promete obstruir o processo, mas a intenção do governo é votar a proposta em dois turnos antes do recesso parlamentar, marcado para a segunda quinzena de julho.


Atualmente, os servidores estaduais pagam 3,2% de sua remuneração para custear a assistência médica prestada pelo Ipsemg, sendo o teto familiar máximo de R$ 275,15, incluindo filhos e cônjuges. Filhos ou dependentes menores de 21 anos não contribuem, e quem tem entre 21 e 35 anos participa com o valor mínimo de R$ 33,05 para cada dependente.

O projeto propõe elevar o piso para R$ 60 e o teto para R$ 500 para esse aporte. Cria também uma taxa adicional de 1,2% para beneficiários com 59 anos ou mais.

O governo mineiro afirma que o PL visa melhorar a arrecadação para manter e ampliar a prestação de serviços. Segundo o estado, o Ipsemg tem déficit projetado de R$ 200 milhões para este ano e só oferece serviços de acordo com sua capacidade financeira.



emprestimo do inss

empréstimo para consignados

simular um empréstimo consignado

simular empréstimo picpay

simular emprestimo picpay

como fazer emprestimo no picpay

emprestimo consignado no inss

blue emprestimo

simulação empréstimo picpay

emprestimo consignado simulação

inss empréstimos

El café de costa rica es conocido por su calidad y sabor únicos.