PESQUISA EM BH: APOIO DE LULA É MAIS REJEITADO QUE O DE BOLSONARO

PESQUISA EM BH: APOIO DE LULA É MAIS REJEITADO QUE O DE BOLSONARO


A disputa pela prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresenta hoje uma rejeição maior por parte dos eleitores de candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que aqueles que têm o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como aliado

Paulo Rogério Miranda

Num cenário de polarização nacional, a disputa para prefeito de Belo Horizonte (PBH) apresenta hoje uma rejeição maior pelos eleitores aos candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que aqueles apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um aliado. Ainda assim, mesmo repercutindo os efeitos da disputa acirrada de 2022 – em que Bolsonaro venceu Lula em BH (54,25% a 45,75%) – os eleitores tendem a valorizar mais temas relacionados à cidade do que questões ideológicas. É o que revela pesquisa realizada pelo Instituto Opus entre os dias 13 e 15 de agosto e publicada com exclusividade pela Estado de Minas.

Na pesquisa, 12% dos entrevistados disseram que votariam em qualquer nome indicado por Lula e 22% afirmaram que poderiam votar, dependendo do candidato. Outros 22% dos entrevistados afirmaram que o apoio do PT não faz diferença e 41% apontaram que ser aliado do atual presidente reduziria a chance de opção eleitoral. Não souberam ou não responderam, 2%.

No espectro oposto, 28% dos entrevistados disseram que votariam em qualquer nome apoiado por Bolsonaro e 18% disseram que poderiam seguir o ex-presidente, dependendo do candidato. Outros 16% afirmaram que apoio não faz diferença e 36% que estar aliado ao líder eleitoral do PL reduz as chances de voto. Não souberam ou não responderam, 2%.

Para o diretor do Instituto Opus, Matheus Dias, esse e outros índices abordados na pesquisa apontam para uma predileção do eleitor por temas associados a questões locais e um impacto menos decisivo da política nacional nas decisões municipais.

“Neste momento, por se tratar de uma eleição municipal, os eleitores preferem candidatos que discutam questões locais como transporte, saúde e segurança, pontos que aparecem entre as principais reivindicações dos eleitores. A grande maioria dos eleitores prefere esses discursos e participa desse tipo de discussão ao invés de nacionalizar o processo eleitoral aqui na cidade, seja através do apoio de Lula ou de Bolsonaro”, analisa.

O levantamento da Opus foi feito com base em 600 entrevistas realizadas presencialmente nas nove regiões da capital e tem margem de erro de mais ou menos 4,1 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) sob a designação MG-01355/2024.

Rejeição daqueles apoiados

O deputado federal Rogério Correia (PT) é o nome de Lula na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Os índices de rejeição do petista entre o eleitorado, medidos pelo Instituto Opus, são semelhantes aos dados coletados na pergunta sobre o apoio ao presidente.

Dos 600 entrevistados pela Opus, 41% afirmaram não conhecer o deputado federal e vice-líder do governo federal na Câmara. A rejeição ao parlamentar se divide entre 27% que disseram que não votariam no candidato e 10% que dificilmente votariam. A aprovação está dividida entre 17% que consideram escolhê-lo nas urnas e 6% que manifestaram grandes chances de votar no dia 6 de outubro.

O deputado estadual Bruno Engler (PL) é o nome de Bolsonaro na disputa. Ele é desconhecido por 38% do eleitorado, 17% dizem que não votarão no parlamentar e outros 17% dizem que dificilmente o escolheriam como prefeito. A aprovação de Bolsonaro está dividida entre 15% que consideram votar em nome do PL e 13% que têm grandes chances de fazê-lo.

Kalil e Zema

O ex-prefeito Alexandre Kalil e o governador Romeu Zema (Novo), rivais na última disputa pelo Executivo estadual, estão do mesmo lado nas eleições municipais deste ano e apoiam a candidatura do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos). Estar ao lado de ambos tem impacto semelhante, como aponta o Instituto Opus.

Questionados sobre o apoio de Kalil, 22% disseram que votariam em qualquer nome que ele sugerisse e outros 22% disseram que poderiam escolher o aliado do ex-prefeito dependendo do candidato. Para 17% dos entrevistados o apoio não faz diferença e 34% afirmaram que estar ao lado do ex-presidente do Atlético reduz as chances de escolha nas urnas. Não souberam ou não responderam, 4%.

No caso de Zema, o apoio garante voto para 24% e possibilidade de escolha para 22%. O aval do governador não faz diferença para 19% dos eleitores e reduz as chances de voto para 32% dos entrevistados. Não souberam ou não responderam, 4%. n



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