Parlamentares ligados à área de segurança pública iniciaram uma ofensiva contra Hélvio Simões Vidal, procurador responsável pelo Gabinete de Controle Externo das Atividades Policiais do Ministério Público, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
A revolta de agentes ligados à segurança pública ocorre após o Ministério Público abrir investigação sobre a conduta do policial militar acusado de atirar em um entregador de um frigorífico, na Avenida Rui Barbosa, uma das mais movimentadas de Juiz de Fora. O Ministério Público apontou ilegalidade na atuação do PM, que estava de folga no momento do ocorrido.
Na época, o entregador e a PM discutiram por causa de uma vaga no trânsito. O trabalhador teria pegado uma faca e ido em direção ao PM, que disparou quatro tiros contra ele. Três tiros atingiram o entregador, que estava sendo atendido no Hospital Pronto-Socorro (HPS), em Juiz de Fora. Os dois estão em liberdade para aguardar a investigação, que está sendo realizada pela Polícia Civil.
No boletim de ocorrência, foi registrado que o entregador cometeu tentativa de homicídio, enquanto o PM cometeu lesões corporais. A veracidade deste registro é condenada por Vidal.
“O MP questiona o conteúdo da REDS por vincular o relatório a teses jurídicas a favor do soldado que efetuou os disparos. O MP questiona a desvalorização da narrativa da vítima, mencionada em apenas 8 linhas, em contraste com o relatório do soldado envolvidos, que mereceram 53 linhas referidas na REDS Conforme apurado pelo MP, a REDS não reflecte a veracidade dos factos, pois há informações de que foram disparados tiros em situação de não legítima defesa a favor dos soldado audiovisual, no HPS Juiz de Fora, tendo obtido registro de imagens mostrando que a vítima civil foi atingida nas costas, na coxa esquerda, o que desfaz o BO no conteúdo em que afirma que a ação dos militares foi realizada. em legítima defesa”, explicou Vidal, em nota enviada à reportagem.
De acordo com a investigação do Estado de Minas, há insatisfação de setores da PM, em Juiz de Fora, com a conduta de Vidal à frente do Ministério Público. Para alguns policiais, que falaram sob condição de anonimato para a reportagem, o Ministério Público tem sido muito rigoroso e abriu investigações em série contra policiais.
Parlamentares se unem contra procurador
O EM apurou que o PM acusado de atirar no entregador do frigorífico é considerado um dos melhores policiais da cidade, inclusive sendo um dos professores do curso de formação de soldados.
Dias depois do caso, e da abertura do inquérito no MP, parlamentares ligados à área de segurança pública começaram a criticar publicamente o trabalho de Hélvio.
O deputado federal Júnio Amaral (PL) conversou com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e disse estar preocupado com a atuação de Hélvio no Ministério Público. “Tem um Ministério Público que tem se comportado a favor do crime, atacando os nossos policiais militares, principalmente aqueles que estão mais empenhados no combate ao crime”, afirmou o parlamentar, ligado à segurança pública.
Nas redes sociais, o deputado estadual Caporezzo (PL) também se manifestou contra o Ministério Público. “Estamos cientes do que está acontecendo em Juiz de Fora, o que nos preocupa muito. Aliás, tomarei as medidas cabíveis para acabar com essa perseguição às pessoas que deveriam se preocupar com os criminosos, e não com os policiais”, disse o parlamentar.
Câmara aprova pedido contra procurador
Na esfera local, o vereador Sargento Mello (PL) conseguiu aprovar um pedido contra o procurador Hélvio Simões Vidal na Câmara Municipal. A votação ocorreu na noite da última quinta-feira (7/4).
“O promotor Hélvio vem ultrapassando o limite da fiscalização, tirando conclusões sobre as acusações do Ministério Público com verdadeiros palpites fora dos documentos probatórios do caso, prejudicando os policiais militares tanto financeiramente com despesas jurídicas, quanto na carreira, atrasando promoções. pior é o lado psicológico dos integrantes das corporações que está interferindo no ritmo de funcionamento das unidades”, disse Mello, em entrevista ao EM.
Após a aprovação do requerimento, o documento será enviado a diversas instituições, como OAB, Tribunal de Justiça Militar, Assembleia Legislativa, entre outras. “É urgente que esta situação seja resolvida para restaurar a segurança e a confiança da população. A atuação do Ministério Público não só prejudica nossos policiais, mas também afeta negativamente o controle do crime em nossa cidade”, escreveu Mello nas redes sociais.
Promotor diz que está calmo
Internamente, no Ministério Público, fontes ouvidas pela reportagem afirmam, de forma anônima, que a atuação dos parlamentares ligados à segurança pública tem caráter político, principalmente com a chegada das eleições municipais.
Hélvio é tratado pelos seus pares como um dos procuradores com maior conhecimento jurídico e por seguir fielmente a lei. Portanto, internamente, a atuação dos parlamentares não deve alterar o foco do trabalho do Ministério Público.
Em nota enviada ao EM, o procurador Hélvio diz estar tranquilo com esse movimento dos parlamentares. E reforçou que já pediu ao próprio MP uma fiscalização do Ministério Público.
“A Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial de Juiz de Fora exerce seu papel no controle das ações finais da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e da Guarda Municipal com base na plena legalidade das investigações que inicia e da criminoso e entendo que a segurança pública é um bem coletivo que deve ser pautado pelo respeito aos direitos humanos para que o Ministério Público seja fiscalizado. Sou a favor do escrutínio público e posso responder pelos meus atos em caso de deficiências, omissões ou ilegalidades. são detectados, os quais aguardo serem documentados”, conclui a nota.
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